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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Reticências não são capazes de descrever o que aqui se escreve, elas dão uma continuidade que não sei ao certo onde continuam, tão inexatas, inexopoéticas...

Inexopoéticas sem uma poética adequada Diria o filósofo: ser ou não ser, eis a questão E a questão é que ser algo ou não ser Tanto faz, se é poesia O ser existe quando é ser ou a existência se dá pelo ser? O mês das confusões se instaurou Mas agora o mês se esvai, e com ele minhas dúvidas Dúvidas de apertar o coração Inexopoéticas canções Tão melodiosas Tão "dizedoras" de minhas verdades tão escondidas Eu quero, será que posso? E afinal, sei que posso desmascarar-me de minhas vergonhas E afinal, nunca tive tantas certeza exatas, quanto as que me tomam agora Quer dizer, elas se fazem exatas a medida que penso e penso E minha cabeça não pára de pensar Onde é que desliga? Já procurei não dá E é isso, tão inexopoéticas lindezas que me digo Não de dentro pra fora, mas de fora pra dentro E é isso, eu sou a inexopoesia Que não é poesia, e agora rimo, serei eu crônica, conto ou fantasia E afinal, tudo e nada juntos pra formar esse ser...

Notícias

Leio o jornal pela manhã, as mensagens são confusas, as notícias distorcidas em confabulações. Vejo o horóscopo, lembro-me que ele se repete na mesmice de suas palavras. O caderno de artes perde-se por vezes diante das futilidades, voltando-se a sua originalidade de tempos em tempos. A política já não é a mesma que nunca foi, diz-se no canto, ao final da última letra, bem do lado do rodapé. A economia? Xiii, essa anda cabisbaaaaixa. Os esportes,  nada há de novo, a não ser... bem, nada. E a vida segue, cheia de notícias à dar, sem ter o porque, ou sem ter nem pra que, ou mesmo, sei lá o que. 

Significado...

E é de existir significado do que ouço de tua boca. Ora confusa, outrora lambusada de sentidos, abusada de sentimentos. A tua boca que se mexe conforme as palavras surgem, fogem de ti, sem nenhum porque, tendo sempre uma razão de existir. Entretidas na madrugada, diante de horas tão caladas, outrora decaptados os sentidos sem a falta deles.

Foi algo que escrevi enquanto ouvia sábado, aquele novo cd do Cícero sabe, que levou um tempo considerável pra ser meio que aceito, gostado, sei lá sabe, é isso aí, lê o aí o negócio que escrevi...

É como se todas as coisas fossem possíveis, mesmo que tudo ser possível, seja algo um tanto quanto ironicamente impossível, claro que não tão impossível, mas um tanto impossível, pois bem, ela me disse que você viria, não disse o horário, o que me deixou apreensiva. E se você chegasse logo pela manhã? ver a casa de alguém bagunçada não é nada interessante para o dono da casa, melhor dizendo, dona da casa, no caso eu, não que eu ache que bagunça é ruim, mas é bom manter um pouco a aparência mesmo que ela não valha porcaria nenhuma, na verdade algo sempre vale algo, veja bem, se eu caio, ganhei um machucado, não valeu a pena cair, é claro, mas eu ganhei uma lembrança pra poder rir mais tarde, se bem que se tiver sido uma queda daquelas que se quer esquecer, ou uma queda traumática, eu vou querer esquecer pra não chorar depois né, então, esquece o que eu escrevi até aqui, é melhor você ir dar uma conferida em outro blog, pois acho que já estou assim meio que escrevendo nada com nada, um

Uma breve...

Ent ã o, veja bem, ontem eu disse que hoje lhe faria aquele favor, voc ê est á lembrada? Pois é , imaginei... Pois bem, onde era a goteira? Vim totalmente preparado para san á -la. Como assim, que goteira? Voc ê deve estar de brincadeira comigo! Voc ê me ligou e disse: Olha, é que tem uma goteira enorme aqui, bem em cima da minha cama, certo, n ã o est á chovendo, mas quando chover ai ser aquele banho, ser á que voc ê poderia vir aqui amanh ã , n ã o se preocupe, pois eu pago bem. Eu decorei palavra por palavra do que voc ê disse e respondi que hoje viria e que para mim seria um prazer, e que eu n ã o cobraria nada, afinal amigos est ã o aqui pra isso, percebi que voc ê estranhou, o que claro, achei estranho, mas pensei, ela deve estar sonolenta, afinal, olhe esse hor á rio. Como assim, você n ã o me ligou? Ligou sim aqui est á o registro no meu telefone, opa... parece que apaguei sem querer, mas ainda assim, foi a senhorita sim quem me ligou, me deu bem direitinho seu ende

Entrelinhas...

Entrelinhas de uma poesia minha, sublime, safada, alegre, medrosa. Entrelinhas de alguém que quem nunca quem saberia quem é quem. Entrelinhas do tédio. Entrelinhas do quarto escuro, porta trancada, lágrimas sufocadas. Entrelinhas de uma fotografia queimada. Entrelinhas sublimes da neblina que incorpora as fendas das montanhas solitárias. Entrelinhas enlinhadas no emaranhado nó de tua mente. Entrelinhas de um olho que coça, de uma cabeça que não para, de um ouvido que escuta demais. Entrelinhas do tédio novamente. Entrelinhas de você que vive aí sentado. Entrelinhas sublinhadas. Entrelinhas sem fim da história com um meio de conversas ilusórias. Entrelinhas de algo que não se entende.Entrelinhas de confusões. Entrelinhas de vidas vividas no hoje sem saber do amanhã. Entrelinhas de cadernos onde surgem as histórias mal contadas e escritas pra não contar nada. Entrelinhas de um minuto onde nada acontece. Entrelinhas de todo iso acima de 3200 que traz ruído e beleza. Entrelinhas de toda u

Desabafo...

Essa sensação de que daqui pra frente algumas coisas serão diferentes, dói que chega fere o coração. Preciso aqui desabafar os medos de um coração frágil, os medos de um corpo frágil, mas não, não falarei o que aflige essa alma, direi apenas que o momento é, de certa forma, tenso, complicado, chato, tedioso, lacrimoso, é, são rios de lágrimas, apreensões, medos, medos, medos... Se vai ficar tudo bem, apenas o tempo e meu empenho em resolver o problema dirão. Não tem solução tão palpável quanto o que eu gostaria que tivesse, infelizmente, mas vai dar tudo certo, vai ficar tudo bem, positividade sempre e blá, blá, blás que me servem de algo, que me dão força. Tenho ainda algo ou melhor, alguém que se torna mais que valioso nesse momento, tenho meu amor, meu grande amor, o cara que me fez descobrir o amor. Tenho também a poesia que me enche de alegria, mesmo em versos desritmados, assim como a poetisa que os escreve............................................................

Eu em outras formas...

Outra forma de pensar Outra forma de agir Outra forma de ser eu Mas como? E da pergunta, eis a resposta E da resposta Mais indagações Simples, simples Vou poetisar Vou fotografar ?!?!?!?!?!?!?!?!... Vou ser eu em outras formas de amar E na poesia terei eu de rimar? E na fotografia terei eu de compor? E as duas tem de fazer sentido para o lado de fora? Eu em outras formas de descompasso...

Preciso?

Preciso ler mais o dicionário! Pra quê? Pra falar difícil! Ah tá, e pra quê? Oras, pra impressionar! Quem? As pessoas! Que pessoas? Todas! Mas todas as que existem no planeta? Não, todas as que eu conheço! Mas todas as pessoas que você conhece já não te conhecem e gostam de você assim? Sim, mas...vixi, meu ônibus chegou, tenho que ir.

Adormeço

Adormeço à teu lado e já os bons sonhos me prestigiam com vossas existências. Acordo e te observo enquanto dorme, assim tão leve, tão belo, tão menino deleitando-se em seus sonhos. A essência que nos guia enquanto estamos na inércia de nossos sonos, é nossa essência. A beleza que se apodera dos cachos bagunçados pela cama é única. Os abraços adormecidos os braços...