Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2013

Esquecimentos

Os esquecimentos crônicos de vidas corridas, que levam os humanos esquecidos nesse mundo quase perdido no meio do universo. Uma bolinha que gira e gira, deixa todo mundo tonto. E voltando aos esquecimentos crônicos... Eles esquecem de se olhar, de se tocar, de trocar um sorriso, de dizer olá... São esquecimentos quase sem cura, até que alguém olha pro lado e ...

Voe, voe...

Céu azul escuro Onde pousam aviões Tão longe voam E os pássaros voam E voam também as pessoas E voa meu coração E voa minha mente, minha alma E voam meus livros nunca lidos Meus dias nunca vividos E voam minhas ideias nunca expostas Minhas portas fechadas Minha casa onde repouso Minha cama onde mal adormeço, já acordo E voam minhas memórias um dia esquecidas

Percebe-se ou não...

Entrando numa rua pra tentar entender a vida, levada de modo tão leve e pesada. Um carro passa, passam caminhões carregados de pesos, passam as pessoas que se empurram como num jogo de futebol americano, passam as bicicletas correndo, passam as motocicletas e passam as crianças de mãos dadas às suas mães e seus pais, indo em direção ao seu local de estudo, que é a escola, que é a rua, que é o sinal, que não é local nenhum. Elas são bem cuidadas, bem amadas, elas serão grandes pessoas um dia, elas não têm escolha, elas acordam cedo, elas nem dormem, elas sentem frio, elas andam descalças, elas nem andam, elas ainda mamam, elas nem sabem que são gente, e do que elas sabem ninguém mais sabe. Entrando em outra rua, a rua tua dos devaneios (estranho nome pra uma rua esse), mas enfim, andam por elas os pássaros que não sabem voar, andam as formigas sem lar, andam os cães, os gatos, andam as pessoas e suas crianças de mãos dadas, rumo às casas que se dizem serem seus lares. Entra

Ser criança é o que há!!!

Lembranças boas do tempo de infância, quando brincava de pipa, de bola no meio da rua, bila, peão, de cair na lama, deixar a chuva molhar, correr, se esconder, de pintar, se pintar, de ser feliz sem medidas, com as coisas mais bobas, mais óbvias, e saber que ser feliz assim é o que há. Lembranças boas de quando, de certa forma, não se tinham responsabilidades. Ficávamos preocupados se fazíamos algo e rrado, mas logo tudo era esquecido (ou não...). Ah, saudades de um tempo que soubemos aproveitar, que queremos de volta em alguns momentos, queremos longe em outros, mas é um tempo que nunca será esquecido. Ser criança foi inesquecível, continuar cultivando a criança que há em você, é necessário! Ter a sensibilidade, a sinceridade de uma criança não é tarefa fácil pra quem já cresceu, mas e por que não tentar? Por que perdemos essa essência tão gostosa? Difícil de entender! A gente é tão moldado pelos acontecimentos da vida, pela escola, pela família, por tudo à nossa volta,

Não tinha...

Não tinha gosto de vida Não tinha gosto de morte Não tinha gosto de água Não tinha gosto de sangue Não tinha gosto de alho Não tinha gosto de lama Não tinha gosto de ar Não tinha gosto de folha Não tinha gosto de sombra Não tinha gosto de mato Não tinha gosto de leite em pó Não tinha gosto, simplesmente não tinha gosto