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Mostrando postagens de abril, 2013

Palavras que vem como vendavais, ora se deixam fazer sentido, ora não estão nem aí pra esse tal de sentido, afinal, sentimos o tempo todo, pra que lógica toda hora?

"E diz-se que de palavra em palavra se faz uma frase, daí então um livro, mil livros. De gesto em gesto se faz uma história, daí que temos uma vida inteira de histórias, fazendo história, sendo história. De vida em vida, somos algo diferente a cada vida e vivemos com intensidades diferentes. De sentimento em sentimento nos descobrimos e o que de início era, já não é mais..."

Ridículo...

Será que tenho medo do ridículo Sou livre? Fotos e caretas...Isso é ridículo? Gafes no meio da rua, de propósitos engraçados Isso é ridículo? Serei eu livre? Andando sem se preocupar com roupas ou sapatos Belezas ou feiuras Interpretações de rostos nada belos Ridículo da alma, do corpo, de si, exposto aos 1000 ventos Seremos nós livres? Sem se importar com nada, com comentários, com ninguém Diria então que sou quase que 90% livre Parte dessa ainda tem vergonha do ridículo Estaremos nós 100% livres dessa vergonha?

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"As palavras que vem sendo pensadas, tão cheias de cor, tão cheias de sentimento, sem vazios ou enchimentos, preenchimentos inausentes de nós."

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Alongando-se, inventando palavras pra esse instante não acabar, mas ele acaba... Acaba no instante em que outro começa e termina e assim infinitamente o tempo gira e leva com ele todos os instantes... Instantâneos e enormes de significância. Fingindo que termina, que começa, que pausa... Continuidade, e não é fita de Moebius, não tem formigas cíclicas, tem pés que correm em todas as direções na areia... E no instante que pisa no mar, já é outro instante e nunca se repete e continuamos os delongamentos afim de que não acabe o momento que nunca acaba...Acaba? Não acaba! Acaba! Tem resposta isso? se as cabeças são muitas, se as ideias voam, se as mentes abraçam a liberdade que é delas... Meu instante se traduz, não se reduz, não se traduz... O instante é pra sempre até que o sempre se separe do instante...

Noite...

Momento que insiste em não ser o momento que é Em direção à todos os lados opostos que insistem em correr pra se encontrar Aqui, no momento que por hora se faz só, acompanhada de estranhos que ouvem, conversam diante das notas que ressoam Poesia de guardanapo em começo de noite que na sua calma se fez ilustre. E é.

Poeta...

Ser poeta Estar poeta Viver poesia Ser poeta Estar poeta Morrer poeta Se fazer poeta E na poesia estar Ser poeta Estar poeta Respirar poesia O Poeta, as palavras, imagens de si, de ti, de tudo, do mundo Fazer da poesia o pão de cada dia Ser da poesia palavra que traduz, palavra que seduz, palavra que obstrui...

Ir...

Jogar uma moeda no ar pra ver o que é que dá. Cara, coroa ou se ela fica em pé, sem saber pra onde cair. Melhor assim mesmo, em pé, girando constantemente, pensando, pensando, pensando... Até que chega à algum lugar ou a lugar nenhum. E por isso continua a dança nem sempre eterna, nem sempre parada. Sem essa de se deixar à própria sorte, sem essa de se deixar apenas ao destino. Caminhar, correr, ir à algum lugar ou à vários lugares onde nenhum jamais foi.