Leio o jornal pela manhã, as mensagens são confusas, as notícias distorcidas em confabulações. Vejo o horóscopo, lembro-me que ele se repete na mesmice de suas palavras. O caderno de artes perde-se por vezes diante das futilidades, voltando-se a sua originalidade de tempos em tempos. A política já não é a mesma que nunca foi, diz-se no canto, ao final da última letra, bem do lado do rodapé. A economia? Xiii, essa anda cabisbaaaaixa. Os esportes, nada há de novo, a não ser... bem, nada. E a vida segue, cheia de notícias à dar, sem ter o porque, ou sem ter nem pra que, ou mesmo, sei lá o que.
Encontra-se nessa pele de pura inspiração um corpo que dá moldes à imaginação e que quer dar asas à sua vida e voar... E sentir a brisa lá de cima... E seguir amando e sonhando... Ela segue, sim, ela segue... Reinando em um mundo criado e agora encrustado em si. Encontra-se nesse corpo uma alma... Uma alma que sonha e que liberta-se de medos a cada segundo que se passa... E liberta-se sem medo, a cada vento que sopra... E liberta-se, liberta-se... Encontra-se nessa alma, sentimentos... Esses que a guiam, que mostram metade do caminho, esperando que ela encontre a outra metade sozinha... Encontra-se nesses sentimentos... Ela encontra-se...
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