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Mostrando postagens de outubro, 2011

É o mundo que continua cheio de palavras...

Bem, então é isso Não importam os meios ou os modos Apenas que estamos na mais serena calma Aquela que um dia nos faltou E agora qual o jeito? Me vem à cabeça, que o único jeito é ser feliz Feliz com aquela alegria alegria que até aqui nos aquietou Uma paz que se fez naquele dia e que de nós se aproximou E gritando vemos o caos se acalmar E cantando vemos o grito acalentar Sonhando, sorrindo Tudo se fará...

Entre vistas... Sobre o mundo e as cores

Andarilhus Fortitudine diz: Estamos aqui, diretamente do MSN, com Patrícia Cavalcante... O tema de hoje é pertinente ao gosto dessa dama tão bem quista. Falemos com Patríca sobre sua predileção em relação a cores. Patty Cavalcante diz: Bem meu caro andarilhos cores são lindas, principalmente aquelas que se misturam sem se deixar sumir Andarilhus* Andarilhus Fortitudine diz: Muito bem... Diga a este humilde fã, poetisa, qual a cor que você vê todo dia, mesmo sem perceber? Patty Cavalcante diz: A cor azul, meu caro Andarilhus, pois procuro o céu todos os dias Andarilhus Fortitudine diz: Ei, sou humilde, não tão "caro" assim... E que cor você costuma evitar? Patty Cavalcante diz: Na verdade nenhuma, todas elas são bem vindas, e por mais que eu não goste de rosa, ainda assim não a evito Andarilhus Fortitudine diz: Por que não, Xi? Patty Cavalcante diz: Porque não evito ou porque não gosto de rosa? bem Andarilhus Fortitudine diz: Os d

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Por que essa incompreensão de palavras que me fazem pensar me movem de tal forma a me fazer andar de tal modo a me fazer viver de tal coisa que me fez... Tal vida não se compara a tudo isso que tenho vivido, mas que loucura a minha, essas coisas que não fazem sentido, na verdade são as que mais expressam sentimentos...

Gritos e olhares...

Jamais pude ver em teus olhos o que eles me diziam Gritavam tão alto e eu não escutava O silêncio de tua mente me indignava Mas o que havia a ser feito, senão ficar quieto e calmo? Calmo como a lua que nos olha em face de noite com sua majestade Às vezes os olhos arregalados, outras vezes os olhos baixos, e outras, olhos calmos e serenos Apenas não deixe que caia sobre mim todos os seus pensamentos sou humana demais para conseguir aguentar o peso de tuas loucuras Loucuras minhas e suas E ainda assim continuo a querer acalentar-me no vazio de teus olhos que gritam incessantemente Que me olham em silêncio Que me amarram em lugar frio e quente Calmo e escuro Calor de um verão que chegou, mas que no dia seguinte se foi Se foi para tentar encontrar algo que o aqueça Pois ele sozinho já não é mais capaz e ainda continuo aqui a tentar entender esse fogo que arde em ti Chama que não me queima, traz o medo Medo esse que não me faz fugir, e ainda assim tenho saudades Saudade

Alturas...

Era uma torre tão alta que andavam, subiam e não chegavam Era uma torre tão alta que até o próprio pensamento quase não alcançava, quase E lá o que havia era a imensidão Um lago, um rio, o mar O oceano enfim De trágicas alegrias sem fim E alguém a puxar uma corda Bem ao longe Com o intuito de se ajudar a subir - Mas e pra que subir? - Para ver vencidos os meus desafios. Disse ele - Que desafios? - A minha vida. Respondeu ele - Aaahhhh, tudo bem, entendo as tuas angústias. São muito belas as aves que voam por cima de ti, de modo a te levar pra longe, longe, tããããããããããããããããão longe que até o próprio pensamento quase não alcança, quase Naquela torre tão alta que andavam, subiam, mas enfim, nela chegavam E sorriam E cantavam Assobiavam E sorriam...