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Mostrando postagens de junho, 2011

Sem nada...

Hoje parei pra compor e nada apareceu nenhuma sombra de imaginação nenhuma luz nada, nada, nada... a ponta do lápis riscou todo o papel e nenhuma palavra nenhum rastro a tinta acabou nenhum rastro de palavra nada pra contar a história que parei pra contar Dormir, acordei e ainda assim nada me surgia no pensamento a não ser o imenso vazio  então ouvi uma canção que não me lembrava nada aí as palavras, elas começaram a surgir Lembrei-me de muito Não queria fazer protesto Nem falar de ódio ou amor Eu não queria falar nada Na verdade queria somente ficar calada ouvindo a voz desse silêncio e o barulho que ele faz

Palavrinhas...

Literatura que agora se perdeu por entre galhos verdes de árvores tão altas quanto o pensamento e que  respira um doce amadeirado ar agradável por entre chaminés de fábricas, de casas, de pensamentos que leem  o que se vê e vêem o que não existe por entre  girassóis que agem de acordo com as intensidades, na  constante inconstância do girar da bailarina sem rumo, presa num vendaval de emoções, que a tratam como uma  louca hedonista em busca de amores lascivos. As oportunidades um dia perdidas agora vistos diante do espelho que não reflete um rosto, um corpo, uma imagem, mas uma vida, aventuras de outrora. uma vida cheia de intensidades que foram guardadas num baú sem chaves, para que esta não fosse perdida, não perdendo assim a essência da plena consciência. Aquela caixinha de Pandora. O que são estas palavras senão pensamentos.