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Mostrando postagens de maio, 2013

Sexta-feira...

O sol brilhando nessa manhã de sexta Trazendo sorrisos à bocas fechadas Mostrando esperança à sonhos mortos O antiestresse de quem olha pra vida de pontos tortos Um sol que brilha e faz acordar Quente ele é, mas nem sempre essa quentura a nós vem mostrar Então aproveitando-se dessa manhã brilhante de sexta-feira que clareia o dia por inteiro Não se ensaia pra gritar que a vida aí está...

De novo, O poeta...

Poeta do mundo das ilusões Lar de fantasias Mar de dragões Sol que leva e traz a chuva Poeta das ilusões De amores perdidos Amores vazios Amores vadios Poeta do mundo Mundo depravado de cores Mundano das dores Poeta em pele de histórias outras Desconexo em mundo real Nexo em mundo desleal Poeta...

As portas...

Escancaro as portas ao máximo de minha força Chuva entra Sol reina em minha casa Reino de sombras, luz, cor, energia Sorriso de quem beija a doce boca esperada O meu domínio satisfeito A minha reza prolongada A minha cama deformada O céu cinza de tanto chorar O céu tão azul que vem pra castigar E minha casa tão cheia de quimeras E pelo desejo de mudança Escancaro as portas ao pensado limite de meu vigor Sol entra ideias voam Reino das fantasias instauradas...

Agora ele...

Com a voz cambaleante, doce e embriagante, ele pôs-se a cantar. E era tão bela aquela voz que gritava sonhos, gemia palavras, sussurrava delírios. E ainda com aquela sua voz cambaleante, ele declarou-se ao mundo, bradou aos quatro ventos todo o seu amor. Todo o seu despudor. Toda a sua arrogância, hipocrisia, ignorância. Todo a sua essência era ali, despida sem pudor. Sua alma mal se cabia de tanta liberdade. A sua vida se acabava lá onde palpitavam os corações apaixonados e recomeçava aqui onde esses mesmos corações continuam sem parar. A sua mente voava que nem passarim, procurava ninho, assim como também o céu imenso de ideias.  Seu mundo intenso de ousadia. E ainda com aquela voz que suspirava devaneios ele se pôs à rua, sem medo de amar...

Natureza...

Beleza fiel Quadros não a retratam Ela é impalpável quase sempre pegável Ela é intacta quase sempre adulterável Sua feiura é por vezes apreciada por vezes detestada Nunca ou quase sempre elogiada Sempre ou quase nunca atacada Natureza humana Natureza animal Natureza aflora Natureza afora...

Dias, dias e dias...

Os dias passam e chegam Em velocidade relativa Entre conversas, filmes, músicas, bebidas, poesias... Os momentos passam e dão lugar a outros mais Instantes bem vividos e rememorados Sempre, sempre bem lembrados E a presença de quem vive o momento proposto sempre disposto a vivê-lo diferentemente outras vezes mais Entre troca de ideias e interesses, entre afinidades No meio beijos, gritos, sussuros... Deixa-se levar sem saber no que vai dar E o que isso há de importar afinal Dias, dias e dias Indo e vindo...

Eis que...

Ela anda no meio da rua, em direção oposta ao mundo Sonha com o oposto do esperado Espera sempre nunca ceder às fraquezas humanas e por momentos ceder Contraria constantemente as vontades alheias e respira o ar puro dos desejos quase intactos Dorme em outras camas aconchegantes de abraços constantes Bebe da correnteza que lhe atravessa E da fonte talvez nunca beberá, pois a julga demasiado parada Acalenta-se nos próprios braços, se cansa e vai em busca de braços outros E assim, segue-se numa calmaria incessante, numa pressa descabida, numa vida que somente a ela pertence...

Estrelas...

Olhando o teto que esconde as estrelas que brilham com todo o fervor de um coração apaixonado Subo em cima do teto que as esconde E não as vejo Onde estarão? Escondidas pelo brilho sem graça das luzes da cidade que ora amarelam-se, ora embranquecem e escondem despudoradamente o brilho efervescentes dessas apaixonadas E como vê-las? Terei eu de fugir pro alto de uma montanha para vê-las? Um blackout e só assim eles poderão apreciar a beleza delas Só assim...

Poemas...

Poemas que expressam pensamentos Ideias, pessoas, sentimentos, coisas Poemas que surgem enquanto durmo, enquanto como, enquanto choro ou sorrio Enquanto morro de amores ou de ódios Poemas que exploram-me Poemas onde me exploro Sem cobranças e vem a hora que querem, no momento que querem Vontade própria é o que tem Essa vontade que faz correr atrás de papel, lápis, caneta ou um teclado pra digitar Poemas que vem e que vão Mas enfim que sempre aqui estão