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Mostrando postagens de novembro, 2015

Eu, tú, nós

Quero poder te olhar bem dentro dos seus olhos e declamar pra ti esse amor que pulsa. Olhar no fundo desse oceano pintado de um verde que é só meu e dizer que amo... Olhar as tuas pinturas feitas com o seu sorriso e num gesto de egoísmo dizer que são apenas minhas. Pegar tuas mãos e te levar pra junto de mim, bem longe daqui, é o que anseio e desejo do fundo dessa minh'alma que não cansa. Eu quero poder amar todos os dias e saber que sou amada, se não igualmente, um pouco mais. Não vou dar o meu melhor, mas vou dar a ti o que realmente sou, nem boa, nem má, apenas eu e esse meu jeito de amar. 

Parar, pensar, agir

Já dizia o conto do "Imperador e a Águia", que sempre que nós sentirmos aquela raiva que é maior que nós, nunca devemos agir de imediato, pois as consequências podem ser desastrosas, mas devemos antes parar, pensar e agir, pois só assim conseguiremos entender o que está acontecendo, somente assim não falaremos asneiras, não mataremos ninguém, não seremos injustos, não causaremos sofrimento. Parar, pensar e agir .

Entre ruas e poesias

Como se já não fizessem canções de amor do outro lado da rua ventania Correndo pra não andar pra trás Poesias de amor ou não Será que tanto faz? Vivendo atrás de utopias De amar entre coisas vadias Carros em avenidas Ruas coloridas de encanto Paixões na escadaria Nosso eterno espanto Olhando o barco se afastar Remando com as mãos Pra quem sabe um dia chegar E nunca mais se ausentar Do amor que ali está Vivendo entre ruas e poesias Paixões cheias de fantasias Ilusões não cabem aqui

Dança

Nossa dança Ainda a pouco, ensaiada E nossos corpos se encontram Como água e sede no deserto Trazendo a mansidão E o fruto de tua imensidão Habita aqui Bem perto de mim Tão belo assim de algo que é só nosso E de tão nosso ele transbordou No leve balanço do teu mar Me deixei naufragar Foi nesse balanço Que eu me deixei entregar Fiz do teu ser meu lar Minha cabana de acampar

Sambinha

Um samba pra reanimar Batuque de fim de feira e ao longe passos e danças E elas cantam a noite inteira Cansadas dessa vida Cansados do trabalho Querem apenas batucar Levar naquela noite A vida que não se tem todos os dias Todos querem apenas um samba pra se animar Estando cansados de só trabalhar Pedem o samba pra se libertar

Das paredes...

Amo esse cheirinho amadeirado de paixão que sinto ao ver declarações de amor na paredes do mundo, nos postes e avenidas, esse cheiro de amor que exala forte pelos ares, esse cheiro de amor que anda em falta às vezes, esse cheiro de paixão que emana, essa paixão que sinto, esse amor que vivo.

Escrevo

Das vezes que escrevo é pra falar de amor Das vezes que escrevo é pra falar de dor Das vezes que escrevo é pra falar de nada Das vezes que escrevo é pra falar de algo que não sei, talvez não conheça e seja fruto de minha imaginação (Que não é fértil) Das vezes que escrevo é pra falar de mim Das dores que sinto, escrevo Do amor que sinto, escrevo Da miséria que sinto, escrevo Do nada que sinto, escrevo E escrevo porque gosto, porque me satisfaço Escrevo por algum motivo oculto no tal infinito do universo Escrevo e pronto final

Nosso lar

Faço da cama nosso lar Instantes que se instauram eternos na pele A pele molhada, encharcada do nosso suor Nos banha de uma maneira tão única Tão nossa e já não cabemos em nós Somos cúmplices De algo que criamos De algo que cuidamos Cúmplices de nós Faço dos teus braços meu lar Minha porção de terra Casa boa de morar Me jogo em ti E já não sou mais apenas eu Somos nós Que construímos o que somos Somos nós Que cuidamos do que criamos Somos nós Apenas nós Onde quer que estejamos...

Nada mais...

Declaro-me culpada Culpada por eventuais erros que cometo Culpada por eventuais erros que venha a cometer Culpada por eventuais erros que cometi Das culpas não carrego nenhuma grama Carrego apenas a lembranças Das culpas não tiro mais nada Mas me atiro nessas culpas para que os erros eu não mais cometa E os erros que cometi, de muitos me arrependi Mas desse arrependimento não carrego nenhuma grama E das cupas que eu tinha Delas não lembro mais Lembro apenas de declarar-me culpada E nada mais...