A pele macia Esses seios, a doce manga rosada As mãos cortadas, calos, cicatrizes Beleza, a imperfeição Os olhos de mistério Teus cabelos que voam com o soprar do profundo respirar em seu cangote A pele macia que se toca Pés descalços, calçados Corpo desnudo, sem pudores, sem clamores, sem temores Alma desnuda, bailante, cambaleante, embriagada Chuva cai e os corpos se contemplam O templo de si mesmos Tão bem guardados em seu mistério...
Assim, fazendo das palavras poesia é que me satisfaço...