Pular para o conteúdo principal

Uma breve...


Então, veja bem, ontem eu disse que hoje lhe faria aquele favor, você está lembrada? Pois é, imaginei... Pois bem, onde era a goteira? Vim totalmente preparado para saná-la. Como assim, que goteira? Você deve estar de brincadeira comigo! Você me ligou e disse: Olha, é que tem uma goteira enorme aqui, bem em cima da minha cama, certo, não está chovendo, mas quando chover ai ser aquele banho, será que você poderia vir aqui amanhã, não se preocupe, pois eu pago bem. Eu decorei palavra por palavra do que você disse e respondi que hoje viria e que para mim seria um prazer, e que eu não cobraria nada, afinal amigos estão aqui pra isso, percebi que você estranhou, o que claro, achei estranho, mas pensei, ela deve estar sonolenta, afinal, olhe esse horário. Como assim, você não me ligou? Ligou sim aqui está o registro no meu telefone, opa... parece que apaguei sem querer, mas ainda assim, foi a senhorita sim quem me ligou, me deu bem direitinho seu endereço, o qual eu já sabia, pois como você sabe, nós já nos conhecemos há muitos anos! Sim, nos conhecemos há tempos sim, você não se lembra mais de mim? Será que seu amigo alemão anda lhe visitando? Oras bolas, olhe bem pra mim, sou eu, em carne e osso! Branco pálido como sempre! Estou ficando triste e furioso com você. Chame a polícia, pode chamar, aí eu aproveito e faço um B.O contra a senhorita, dissertarei sobre esse absurdo, falarei dessa falta de humanidade de sua parte, uma amiga esquecendo do amigo, como pode um negócio desses? Agora estou ficando estranho, acho que não a conheço senhorita, você deseja algo? Por que mesmo vim até aqui? Ah, lembrei...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Entre ruas e poesias

Como se já não fizessem canções de amor do outro lado da rua ventania Correndo pra não andar pra trás Poesias de amor ou não Será que tanto faz? Vivendo atrás de utopias De amar entre coisas vadias Carros em avenidas Ruas coloridas de encanto Paixões na escadaria Nosso eterno espanto Olhando o barco se afastar Remando com as mãos Pra quem sabe um dia chegar E nunca mais se ausentar Do amor que ali está Vivendo entre ruas e poesias Paixões cheias de fantasias Ilusões não cabem aqui

Poeta

Você, tão poeta e tão menino Com suas certezas e medos Incertezas reprimidas E sua vida tão mal ouvida Tuas poesias tão frágeis Teus olhares tão transparentes Tua água transbordando o copo Tua vida a insaciedade Insanidade tua de cada dia Beleza rara tão aplaudida Poeta homem Ontem menino Hoje não é tarde demais para se entender