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Mostrando postagens de julho, 2013

disfarce....

E me faço que faço poesia só pra sair do marasmo. Poetisa que às vezes não se suporta, poesia que não me suporta, não comporta todos os sentimentos. Poetisa que se faz, que se monta, se remonta, que inventa, reinventa. E digo que faço poesia e se é, talvez, não sei... E me faço e disfarço em poesia...

Saudades e zombarias...

Saudades e zombarias Melodramas em meios dias E aqui na vontade Na saudade E a gente vai pensando Em ir junto ou separado E vai de qualquer forma Pensa, olha pro lado e sai Saí de mim Sair do sério de mim E poema de saudade É difícil de fazer Ou nem tanto É só sentir saudade né E assim vai Cheia de saudades e zombarias...

Sonhei...

E agora que bem sei você sabe o que sonhei Eu tava ali Te olhando de jeito E você chegou Pegou pela minha mão E me arrastou E eu nem sei se fui Acho que voei A mente voou E aqui estou Você e eu e onde? Daqui vemos o céu Dali vimos o mar O chão a dois metros de cá As paredes ficaram pra lá Peguntei o que houve Você gritou uma música estranha E houve que eu sonhei Ouvi o despertar intenso Cai no chão e acordei

Sobre o coração...

Sim, palavra de coração que tá meio molenga, tipo apaixonado sabe, que diz sim pra tudo (ou quase, ele né besta não). Ele vai e vem no meio da rua, vendo lua em pleno sol a pino, lelé da cuca, sorrindo e falando sozinho, cantando bem alto no meio da rua, no meio do ônibus, no meio do mundo. É sim, tô dizendo, pode acreditar, coração quando tá caindo de paixão fica assim, ou quase, tem vezes que ele sabe se controlar,  que senão mandam ele pra algum lugar isolado, aí ele tem que fingir que está são e são da mente, e na verdade está, até demais, mas ele quer mesmo é perder as estribeiras, sonhar acordado, ele quer fazer um monte de coisa que a sociedade julga ser insano. Sim, o coração apaixonado é capaz de tudo, mas esse aqui é calmo, faz charme, é bem sabido, até demais. Vamos criatura, pode gritar. O que? ah tudo bem, tudo bem. Não tem problema, pode ficar calmo, que a calmaria é seu lar.

Dois

Já tão tarde E eu escrevo Pra mais tarde Perto de ti Tirar notas Em sol, lá, mi Poema Poesia Conto Crônica Romance!!! Personagens Nós dois De histórias fantásticas E o que são Quem são Onde são Onde vão Onde estão Aqueles dois? Música ambientada Anos Luz daqui É onde estão Pra onde vão Pra mais tarde Perto de ti Apenas tirar notas Sol Lá Mi

O coração, essa criatura que de tanta vontade própria faz a gente sentir um monte de coisa, é palpitação, é falta de ar, o escambau. Diaxo, parece que que ver a gente assim, freneticamente apaixonados e às vezes torturados pelas dúvidas...

Que de tanto esperar O coração sufocou Tão depressa Retornou à superfície Não estancou Ele foi respirar Já tão cansado ti Ele foi navegar Ouvindo ao longe O próprio som Sentindo onde Sem nenhum tom Que de tanto respirar Ele suportou Às batidas de si Ele retornou De tanto sufocar Ele estagnou Procurando agora Seu novo amor