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Mostrando postagens de novembro, 2011

Amor...

E aquele amor que se deixou transbordar a fazia sorrir insanamente Mas ela não podia controlar, o que fazer então? Deixar, apenas deixar que se tome por nobre sentimento Viver intensa e eternamente assim Desejando desejar Amando amar e vivendo, vivendo ela vai a sonhar E é tão bom sonhar, ah como é bom sonhar E admirável pensamento pelo qual ela se deixa tomar Admirável, ah como é admirável E como era de se esperar, sorrisos são ouvidos a léguas de distância Distâncias que não existem, não na mente desta sonhadora Linda, linda, linda Como arte que se faz amar...

Andarilhus, Andarilhus...

E aquele que Andarilha por aí, é de tão doce alma Tão interessantes e lindas as suas palavras Tão engraçadas as suas "marmotas" Tão meigo e aconchegante seu sorriso Tão puro, humano, digno ... Palavras apaixonadas pelo modo interessante de pensar É prazeroso perceber pessoas assim ao nosso redor É bom, contagiante, gratificante Engraçado o seu modo de agir Às vezes calado, somente em palavras que se escutam Pois não consegue se calar E ficamos nós por aqui, pois palavras faltam, não faltariam na verdade, é que falta um pouco mais de conhecimento de tão gentil pessoa...Depois...

Viagens...

Esperando o trem e ele simplesmente não passa O que terá acontecido para que atrasar-se tão ferozmente? Agora imagino que heroicamente alguém tenha-o parado para que pudesse enfim encontrar sua amada, jogada naquela trem por um malvado, que não queria vê-la sorrir por estar ao lado de seu amado. Ou talvez uma peça tenha quebrado e o maquinista, no meio do deserto, procura ajuda, enquanto os passageiros conversam e contam Histórias Extraordinárias de Allan e até de si mesmos uns aos outros. Talvez até tenham parado para admirar algo belo que por ventura estaria acontecendo Mas é de deixar angústias essa demora E se fosse andando será que chegaria ainda este ano? bem, tenho dúvidas quanto a isso Melhor esperar, aguardar, e ... (risos) Olha se não é ele quem vem ali, majestoso e imponente, o trem, que alívio, já preparava-me para os calos. Que alívio realmente, que alívio... Bem, viajarei para algum lugar, verei paisagens, pessoas só de passagem, e encontarei o que está

Sorrisos e tintas e felicidade e...

E uma gota me molha Sinto a chuva Corre atrás de mim e só me faz alegrar Vendo o sol se esconder atrás das nuvens Adormecendo talvez, tão feliz por não precisar trabalhar E o sonho, meu sonho Tão feliz em dias e dias Tão alegremente sorrindo A boca dói, mas já estou acostumada E não, obrigada pela preocupação, mas se choro não é de tristeza Felicidade em  demasia também faz com que lágrimas caiam E sim, obrigada por perguntar, me sinto feliz sem precisar saber com o que Minhas coisas tão peculiares me fazem continuar Escrevendo vou me sentindo, me encontrando Calada o dia todo, cansada talvez E agora já é noite, aproximo-me da hora de dormir, mas não antes de olhar minha bela Não antes de pintar meus quadros Não antes de sentir o cheiro de tinta, sua umidade em minhas mãos É, a vida é realmente boa...

Longe estás...tão bela és...

Recitando poesias a luz do luar grito pra ela, será que me ouve? Espero que sim, moras tão longe minha linda Mas ainda assim espero te alcançar Me faz andar por tuas margens e me faz enxerga de perto o que longe se encontra Minha linda poetisa que revela seu rosto tão cheio de marcas Mas que ainda assim bela se faz Olha-me com olhos de Dama louca, moça serena Tuas fases, tuas fases...

Praças...Cotidianos...

À minha frente um casal jovem briga Pessoas andam e cantam e falam Sentados em algum lugar sem lar Um garotinho olha admirado esse mundo louco Alguém olha o relógio, parece estar atrasado, com sono a bocejar E agora... Alguém ri, Alguém chora Alguém ora Alguém mama, amamenta E agora, e agora... O sol se põe, me vou sem rumo E me vou trilhando os rumos que ela me reservou...

Boa Noite...

Últimas palavras a serem escritas hoje embriagadas de sono e sentimentos Escutando uma Luz da Nobreza que enfatiza o você e eu Interessante ver e sentir esse frio que bate e me conforta Há seres vivos tomando conta Há uma espera interminável Há enfim o pedido Pedido que me faz desconectar São meus olhos que imploram para descansar por hora É meu corpo que pede repouso Até que o dia amanheça e tudo se repita de um modo diferente e inusitado...

O conto de um tédio...

...e o tédio que é essa aula Me faz sonhar acordada E começo a ver as mesas movimentando-se, virando policiais As cadeiras se fazem em fadas Os lápis, canetas, rabiscam as paredes, os rostos de todos E de repente um olhar me fuzila É aquela que está no comando. De toda a euforia da fantasia me desfaço Acordo-me Atingida por aqueles olhos que me perguntam o que estou a fazer ali e volto pro tédio que é essa aula Que me faz sonhar acordada...

Cotidianos...

Há uma vida pacata nos ônibus Estranhos não se olham, se entreolham envergonhados, entusiasmados talvez Pensando em algo, na vida, em nada, o que seja Imaginando coisas, reais, absurdas, não importa Ouvindo os gostos alheios Falando da vida alheia Engarrafando-se entre veículos, motos, bicicletas, pedestres, patinetes Risadas, choros, angústias, felicidades Olhando pela janela e se vendo passar tão depressa Parados em um sinal que não é vermelho, amarelo, nem verde E simplesmente é o que se movimenta, e sempre ou nunca se inventa...

Então, vamos começar...

Matutino, amanheço em seu olhar   E profundamente acho-me por nele  me perder Acordando, procuro. Nele, fico a repousar   E o olhar me tem como tenho meus olhos no luar   Cantos  apassarinhados  me conduzem   nem  sei pra onde, e por que iria?   Então passo pelos chilreios que reluzem   Ah, como é bom por ali me ver refletido    E sem ao menos esquecer seu sorriso   Me levo  para ti ecoando notas que levam-se para longe por esse vento que me bate no rosto e me alegra de tal modo. Ah como é bom sentir! Tão bem sei que nesse dia, esse mesmo que em você me irradia, não há  porquê  desistir   Seria impossível até. Ah,  o quão bom é estar e perceber a sensação que esse sentimento nos traduz   Lasso de saudades que  trancorre  por todo o sol que perpassa minha pele, queima de mim esse querer de luz   Minha doce luz, dança diante de mim e lança-me os teus olhares, apaixonantes como só eles, e me  diz,  me diz   No compasso que entarde

Sussurros...

Ela estava debruçada sobre a janela, admirando algo belo no céu, e de repente um sussurro quebra o silêncio... quem seria tão tarde da noite? quem? Aquela voz não a lembrava ninguém, mas de repente lembrou-se de momentos que vivera, não com alguém, mas com o mundo. Momentos que não lembrava mais, mas que eram tão belos e de repente o sussurro transformou-se em grito e ela percebe que aquele grito era ela, sua alma querendo libertar-se de si. Ela precisava, urgentemente libertar-se. Envenenava-se com a vida, já estava até se embriagando com poemas de Zeca Baleiro, ora vejam só, como pode isso? E ela se jogou, não da janela, mas de seu sonho, jogou-se de fora pra dentro, enquietando-se com tudo que via, que vivia, que ouvia, CHEEEEGA, dizia ela com voz rouca, gasta, excitada. Acabada então, cansada, ela deitou-se, virou-se, sorriu e dormiu, como nunca dormira antes, sentiu-se como nunca sentira antes. Finalmente acordou e amou como nunca amara antes.

Arte, bela arte...

Arte que pulsa, impulsiona Música gritante, ouvida até não se conseguir mais Teatro das tragédias, comédias, terrores Um mundo de atores, cantrizes, cantores Um mundo só de imaginações Um só meu (só seu, só nosso) Que doidera, veja só De repente todo mundo brincou de sonhar Sonhos gritados, jogados pra fora e guardados a sete chaves Que felicidade Ver todas essas pessoas assim Sendo felizes, felizes Vivendo felizes É tão lindo Lindo