Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de março, 2012

Essas reticências que volta e meia aparecem...

As reticências gritam pela continuação constante Elas tendem a não se contentar com o pouco que vem depois Precisam de mais Precisam de tudo o que lhes possa dar mais Seja amor Seja calor  Vem, dá um suspiro e vai continuar outra história História que vai, que vem, dá voltas e continua, bela a fazer os pares sorrirem, chorarem, se acalmarem Bela a fazer as histórias se cruzarem Essas reticências dão continuação ao que alta dizer Mesmo que em pensamento elas continuam a se fazer Belas que nos deixam um pedaço de resto de história Elas se esbaldam em nós, mesmo que se deem nós E elas se vão, mas sabem que tem continuação Onde, cadê? Aqui Não vê? ...

Ela... Outra vez...

Os pensamentos que a ela convém, apenas ela suportaria escutar Os sonhos que somente a ela convém sonhar, apenas ela sonharia Mas aí vem e outro sonha com ela sonhando tais pensamentos E ela se perde dentro de sua mente incontrolavelmente perdida Sedenta por mais O controle que a dominava deu agora lugar ao inimaginável Sua outra face foi revelada Agora ela sonha o sonho de outros que na verdade é ela dividida em minimas partes jogadas em cada canto do mundo E o mundo agora é o lar dessa menina mulher Mulher que se esconde dela o que não há de se suportar Chora, ri, ri e chora Devagar e longe correndo no seu lado Ela vai, vai, vai, vai e se chega há algum lugar não encontra-se Só ela vai só...

O que são...

O que são as mentiras se não contos que contamos só pra ter o gosto de fantasiar? O que são mentiras se não a agonia do corpo em querer livrar-se da culpa? O mundo está repleto de mentiras, de verdades, está repleto de nós Bandejas servidas aos outros e o gosto do vinho em taças de cristal que se quebram ao cair da noite embriagada E o que são as verdades que contamos choramingantes se não a alegria de ver um pouco de agonia na outra face E o que são tais escritos se não a vontade dela de chorar sem motivo ou razão aparente O que a descreve? Isso a descreve e a escreve nessa história de fábulas sem fim Os Grimm ficariam espantados com tamanha criação Ela estava querendo dormir, mas antes precisava ler, assim ela poderia decidir com o que sonhar, então pegou o livro mais pesado de sua estante, o qual falava sobre viagens e indecências, sobre orgias e fantasias, sobre homens e mulheres, os pecados que estes cometem sem sequer pensar em pecado Pecadinhos não fazem mal d

Domingo...

Insustentáveis horas dessa manhã ociosa, preguiçosa Preguiça que vem toma o corpo, lambe a alma Alma que voa e repousa sob o sol Sol escaldante que derrete minhas ideias Ideias sem idioma, nacionalidade, esse pouco de mim O eu que vaga por aí carregada pelo vento O vento que sopra agonias de terras distantes Distância que leva as cartas que não foram escritas Os escritos que nos levaram a delirar Delírios que só vem à noite e se é noite já toma conta de ti A noite calma e constante, mutações da bela do luar O luar que acalma o coração dos amantes Amantes que deixam a chuva vir molhar A chuva que lava o corpo, devora a alma É calma que vem pra demorar...

Menina...

Eufórica menina Teus olhos te denunciam Teu corpo traduz tuas emoções àqueles que te interpretam Doce menina Ela é doce, sim, muito doce Diriam até que é açúcar refinado andando pelo sol escaldante que a faz tão doce Ela sentou-se na areia da praia e lá ficou, contemplando o céu, a terra, as pessoas, as aves, tudo Contemplava até o que não se via Delirava dentro de si Enlouquecia a todos os passantes e dizia : - Vocês estão ouvindo? estão? não? Como pode? Estão todos surdos? Deixe pra lá menina Continue a contemplar o teu mundo, a rua, a tua vida Sim deite-se nessa terra enxarcada de teu amor, e dance, e voe e, e...

Palavras e a mesmice das mesmas...

Bem, então aqui se fará o quê? pode ser a noite, o dia, a poesia. pode ser qualquer coisa, ou nada. um devaneio em uma noite fria de verão. um calor gelado em um dia quente de inverno. um beijo no meio da avenida. uma vontade de voar. um desejo de nascer. um meio de viver. como? saberei? é melhor não. o gosto de ter alucinações é algo inconfundível.

Eita brincadeira...

Essa brincadeira de brincar com palavras que a todo instante rodeiam a mente da pequena e seus grandes pensamentos que a tornam nada menos que gente grande e quando gente grande ela cansa e novamente torna-se a pequena que cai em braços que a afagam totalmente mole com os carinhos se deixa levar, dorme e se põe a sonhar e sonho é pesadelo e o grito no escuro a faz acordar para dar lugar ao sono ofegante que a faz ter um medo por horas inexistente, e que existe e inexiste e que agora foi pra bem longe. Já é manhã, hora de acordar e ver o pôr do sol, o que? o pôr do sol, ora logo se vê que a senhorita está tristemente morrendo de um sono que ainda não se desfez, veremos o amanhecer, o entardecer e logo após o anoitecer, o pôr do sol. Louquinha criatura louquinha de palavras desencontradas eita que essência de vida que se encontra nos desencontros, cabeça oca, cabeça fervilhante, cabeça cheia de ideias de seu mundo gigante, roda gigante que roda e roda. Ai, agora fiquei tonta de tanto ro