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Mostrando postagens de junho, 2012

1 minuto...

Faltava apenas 1  ínfimo  minuto para meia-noite e seu coração já batia tão aceleradamente que o ar se fazia rarefeito, e ainda sob o efeito dos entorpecentes poéticos, ria-se como criança que nada tem a perder com suas sinceridades. Meia-noite e lá vinha a bela figura em forma de gente, cantando mais versos de êxtase. Românticos na avenida, saiam a gritar, dançando cambaleantes, esquecendo-se sempre dos que querem paz à meia-noite, mas ninguém estranhamente importava-se, era a tradição outrora inventada e nunca enfeitada.  Os versos eram naturais, e nunca escrevera-se uma linha, de modo que tudo de certa forma perdia-se no ar, viajava para ouvidos de outros românticos afastados e pela oralidade esses versos tornavam-se imortais, sendo sempre contextualizados nas terras onde caiam, mas nunca perdendo a essência daqueles de quem originaram. Suas melodias imitavam os versos e eram de um erotismo tão arrepiante que os que ouviam não se continham, pensavam e realizavam suas orgias,  m

Os pensamentos tortos deles...

Bons bêbados na calçada, andando por calçadas observam a vida que lhes passa Olhos marejados Leituras de vidas que se passam estranhamente duplicadas Esses rapazes, moças embriagados, alcoolizados Vêem a vida passar com olhos de quem não está em si E fazem poesia em seus pensamentos Carregados por bons braços que lhes tem paciência e que fazem com que falte a paciência Olhares atentos a observá-los Serão eles uns loucos que não pensam na vida? Ou terá sido um abajur quebrado que lhes tirou a luz e que os fez sair de casa para clarear a mente? Essas vidas, essas vidas...

Aquelas Flores...

Flores para despistar que por ali algo não estava indo bem, algo estava fora do lugar, fora do normal. Haviam pensamentos tortos naquela casa, isso qualquer um poderia perceber, e por mais que se tentasse  disfarçar, aquelas flores denunciavam ainda mais, elas foram uma tentativa de por os pés dos transeuntes no chão, mas em que chão eles estavam pensando? Perceberam então que nada havia pra se fazer, ou... eles poderiam simplesmente parar com essa cisma de tentar consertar tudo que não havia para consertar.  Certo dia levaram as flores para fora, acabara a grande farsa nada disfarçada, assim eles puseram todos os pensamento tortos no lugar. Onde? Onde eles sempre habitaram. Onde?...

Escritos...

Escreve na pele, para que não esqueças mais tarde de todas as palavras que te vieram a mente, em momento de êxtase ou calma. Tuas palavras vindas de tua alma tem profundidade avassaladora, e tu o sabes, sabes do poder de teu olhar, do poder de teus escritos, sabes que é capaz de fazer apaixonar por ti, aquela a quem queres. Escreve na pele se te falta papel, escreve com sangue, cicatrizes se te falta caneta. Escreve em mim a cada dia teus sentimentos vindos de teu belo ser. Escrevemos na história de nós o que ninguém é capaz de entender...

Influências..!

Ela. ... ela havia perguntado como que num êxtase de sonhos, como se formaram suas ideias, o motivo de elas habitarem ali. E como haveria de saber o outro das formações de ideias alheias? pergunta boba, pergunta idiota.! Ora sua tola, pense um pouco, as ideias são suas, então obviamente você há de saber como elas se formaram dentro de sua mente um dia vazia. Mas ela queria era ouvir da boca de outro o motivo pelo qual ela tinha ideias, o motivo pelo qual ela questionava, o motivo pelo qual ela vivia de pensamentos e sonhos carregados de paixão. Ele, por sua ignorância em demasia, não entendia o porque da tola criança fazer-lhe perguntas, em sua concepção, tão inúteis e absurdas. Ora, vamos deixe disso, vá brincar lá fora, olhar o céu, admirar os transeuntes, vá fazer qualquer coisa que não seja me aperrear o juízo. Ela não entendia a causa de tão rude ignorância, por detrás de tão admirável inteligência. Que ignóbil, pensava ela, que ser ignóbil. É até vergonhoso pensar que teve corag