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Reticências não são capazes de descrever o que aqui se escreve, elas dão uma continuidade que não sei ao certo onde continuam, tão inexatas, inexopoéticas...

Inexopoéticas sem uma poética adequada
Diria o filósofo: ser ou não ser, eis a questão
E a questão é que ser algo ou não ser
Tanto faz, se é poesia
O ser existe quando é ser ou a existência se dá pelo ser?
O mês das confusões se instaurou
Mas agora o mês se esvai, e com ele minhas dúvidas
Dúvidas de apertar o coração
Inexopoéticas canções
Tão melodiosas
Tão "dizedoras" de minhas verdades tão escondidas
Eu quero, será que posso?
E afinal, sei que posso desmascarar-me de minhas vergonhas
E afinal, nunca tive tantas certeza exatas, quanto as que me tomam agora
Quer dizer, elas se fazem exatas a medida que penso e penso
E minha cabeça não pára de pensar
Onde é que desliga? Já procurei não dá
E é isso, tão inexopoéticas lindezas que me digo
Não de dentro pra fora, mas de fora pra dentro
E é isso, eu sou a inexopoesia
Que não é poesia, e agora rimo, serei eu crônica, conto ou fantasia
E afinal, tudo e nada juntos pra formar esse ser...

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