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Mostrando postagens de agosto, 2012

Nem Sei...

Nem sei eu de minha própria criação Os movimentos, os sentimentos, o que se cria através de olhos fechados O que se tem de tão bom nessa natureza? Um pincel, lápis de cor, giz de cera, a tinta e enfim os movimentos A parede toda manchada da beleza que de repente se soltou Um balão, um coração, um algo que ainda não se tem características aos olhos do mundo Quadros, quadrados, triângulos A alma, essa arma na mão...

É muita EHistória...

Histórias escritas, mal contadas, bem estruturas, mal estruturadas, semi-estruturadas, mal escritas, mal amadas, bem acariciadas, ou nunca influenciadas, com ou sem emoção. O que importa mais que isso é a pura sensação de estar sentindo-se dentro de uma história, dentro da história, onde podemos, não podemos, onde criamos, recriamos, pintamos, bordamos, morremos, amamos, vivemos, sobrevivemos, cantamos, dançamos, fazemos tudo a nosso bem querer, mal saber, bem entender. Sentimos a chuva molhando, caindo, deitando, subindo e chuá, chuá, chuuuuuuuuuuuuuuu. E vemos o alvorecer de  cada  calma escurecida louca barulhenta madrugada, e ninguém sabe ou nunca soube o que aconteceu. A história acabou e aí? onde ficam os personagens tão bem maquiados? Ficarão eles guardados até que outro venha e abra o tão desejado livro, para assim os descobrir, libertar ou aprisionar? A história começa e recomeça, passa de mão em mão, cai na graças de um, nos desgostos, desgraças de outros, e se os livros, as

Uma história...

Saíram às 3 da madrugada, tinham que estar na rodoviária exatamente às 3:30, porém havia um grande problema (ou não), a casa deles ficava à exatos 40 minutos de lá, com ou sem trânsito, eram sempre 40 minutos. Saíram mesmo assim, a lua ainda estava alta, brilhante como sempre, quase sonolenta. Foram. No meio do caminho, 15 minutos de caminhada depois, encontraram um senhor, ele era cego, percebeu que alguém se aproximava e perguntou "Quem está aí?" "Nós", responderam. "Bem nós, não sei meu nome, nem sei se um dia tive, talvez sim, todos tem nome, mesmo que o nome seja um número, todos tem nome, podem me chamar de alguém ou ninguém ou quem, devem ter percebido que a vista me falta, sim sou cego, mas não de nascença, não de doença, ou melhor é uma doença sim, arrogância, há tempos atrás eu só via meu próprio nariz, minha visão cansou dessa vista imóvel e mudou-se para outro lar, nem me deixou lembranças, eu não me deixei lembranças, não sei como é o pôr do sol,

Reflexão acerca da perfeição....

A perfeição da imperfeição que somos é o que move em busca da constante perfeição.  Perfeição. O que seria, o que é, o que foi. Será que um dia esteve aqui, ali, acolá. Eles dizem que sim. Será??? A perfeição pode estar além da compreensão de nossas mentes, dizer o que é perfeição seria como eleger o soberano e decretar a morte em massa de milhares, milhões, bilhares, bilhões, seria como eleger a dita ignorância para governar. A perfeição, na consciência dessa, reside na imperfeição das coisas. Essa imperfeição que não diminui o que somos. Nunca diminuiu.