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Mostrando postagens de dezembro, 2013

Faço de ti poesia...

Faço-te poema Chamo-te poesia Em notas de mim Em cordas de ti Vocais se misturam Vogais não existem Ou inexistem as consoantes Das abaladas estruturas de minhas cordas vocais Grito a sinfonia tocante Ao teu lado Escrevo ondas gigantes De metáforas imaginárias Uma ode à alegria E o sol se esconde Deleita-nos com esse céu enluarado enfaixado de estrelas...

Inspiração, onde estás...?

Acordei hoje, carente de inspiração, mil palavras me vieram a cabeça, mas seus sentidos, acho que estavam em um lado obscuro da rua, um lado ao qual tenho medo de andar, então, não quis pensar em mais nada (como se isso fosse realmente possível!). Entediada, enfim, me tranquei em meu quarto sem porta, um calor insuportável e um ventilador que afinal, deu conta do recado e horas depois, aqui estou, escrevendo o que talvez seja baboseira, depois de pensar em amor, em seu significado, depois de pensar em mil coisas vis, em mil coisas sutis, em mil coisas afinal, nenhumas dessas "coisas" me ajudaram a clarear os pensamentos no final. Na verdade acho que apenas o fato de escrever já me basta para aquietar os pensamentos pensados em vão. 

Tudo...

E se tudo que vivemos foi apenas um sonho? Se tudo o que presenciamos foi apenas uma abstração da realidade? Se tudo o que pensamos, foi apenas fruto da imaginação de outros? Se tudo que pegamos, não existiu? Se tudo que sentimos, foi apenas fruto de nosso querer? Se tudo que queríamos, tivemos e não soubemos cuidar? Se tudo fosse totalmente o tudo que se mostra?

Alegrias...

Naquela dança No fim da tarde Onde tudo estava meio assim, alaranjado O céu exibindo-se tal qual um lord inglês E nós dois no meio da avenida Pintando a cara de alegria Ouvindo as buzinas amontoarem-se Sorrisos de alegrias Alegrias remanescentes Seus ecos estridentes E nós dançando No meio da avenida Ouvindo todas as buzinas loucas Sem se importar