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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Olhos questionadores...

E esses olhos que a todo o tempo fazem perguntas? Quem foi que te deu? Não posso, não aguento mais um só minuto olhar e por mais que os meus se fechem Ainda assim consigo ver refletido os teus olhos de luar Me persegue Me escondo E ainda assim sinto o quão eles me questionam Questionam a mim e a todos Desconfortáveis eles? Nunca!!! Porém respostas é o que faltam Ah se eu soubesse o que falar CALA-TE SOME Não, não me deixe sem ver esses olhos Não me escute O impulso abriu minha boca Mas sou mais forte E digo-te que se não sei o que falar, basta apenas eu me calar e te escutar Olhando-te as perguntas se acalmam e as respostas me vem Me chicoteiam e sinto enfim a alegria de falar a ti tudo o que queres E o queres...?

Memória da Distância...

Será que ela esqueceu o caminho de casa? Já passaram-se uns dois anos e ela não retorna ao seu lar Ou será que não havia mais o que fazer naquela casa? Cansou-se e fugiu pra longe? Devo acreditar que sim, ela liga, mas nunca pergunta nada, nunca fala nada apenas sua respiração é o que fala mais alto E não atrevo-me a falar, jamais É de se imaginar o quanto ela quis isso, e conseguiu Não há ninguém angustiado, tampouco preocupado Mas há um pouquinho de amor por aquela criatura Lembra-se do seu modo de agir diante de muitos? Esplendida ela Uma grande atriz no meio de uma multidão que a amava como sabe-se lá o que Lembra-se de sua voz? Linda demais, incrível até. Muitos diriam que ela foi pra ser feliz Mas e já não era? não? Bem, enganos acontecem Infâmias chegaram a dizer Blasfemaram contra ela Tão bela aquela menina, moça, mulher E as suas palavras então, um escândalo Não as media e mesmo assim eram perfeitas, não agrediam, nem acolhiam Era apenas ela colocando-se

Duas Mãos e Uma Chuva

Almejar em brio soturno Chuva a cair sobre mim Ideia louca: embarcar noturno Ondas cabeleiras-pensamentos-de-ti Duas mãos dei de dar Dois pincéis em cor de multicor Que em doce de imaginar Veio a imaginação propor E cada gota lhe anunciou Em papel que vinho Monossílaba embriagou De lábios em beijo tinto Faceira, me fez silenciar Espera de sorriso: não vem? Floreia , me faz deliciar Palavras de uma rede além Pinta-se a chuva de ti Gota de menina retinta Beleza que silencio vivi Da querida poetisa Por: A ndarilhus Fortitudine

Ideias...

Preciso de uma ideia Uma que me faça aquietar e sentar E de repente monossilábicos se falam através de uma rede Tentando entender, tentando somente E falam, e se perguntam de onde vem Se falam com um medo temeroso E as novidades vão sendo contadas e encontrados são os sentimentos Tão belas as palavras que fazem silenciar e pensar Pegando canetas e papéis Escrevendo com as duas mãos Desenhando se vão Lindos sorrisos que não se veem Mais lindas ainda as palavras que são entendidas através desse silencio, que ora constrangedor, agora se entende Uma melhora repentina e um abraço e um beijo, sentidos apenas através da imaginação Essa linda que te faz...