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Nada mais...

Declaro-me culpada
Culpada por eventuais erros que cometo
Culpada por eventuais erros que venha a cometer
Culpada por eventuais erros que cometi
Das culpas não carrego nenhuma grama
Carrego apenas a lembranças
Das culpas não tiro mais nada
Mas me atiro nessas culpas para que os erros eu não mais cometa
E os erros que cometi, de muitos me arrependi
Mas desse arrependimento não carrego nenhuma grama
E das cupas que eu tinha
Delas não lembro mais
Lembro apenas de declarar-me culpada
E nada mais...

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Encontra-se

Encontra-se nessa pele de pura inspiração um corpo que dá moldes à imaginação e que quer dar asas à sua vida e voar... E sentir a brisa lá de cima... E seguir amando e sonhando... Ela segue, sim, ela segue... Reinando em um mundo criado e agora encrustado em si. Encontra-se nesse corpo uma alma... Uma alma que sonha e que liberta-se de medos a cada segundo que se passa... E liberta-se sem medo, a cada vento que sopra... E liberta-se, liberta-se... Encontra-se nessa alma, sentimentos... Esses que a guiam, que mostram metade do caminho, esperando que ela encontre a outra metade sozinha... Encontra-se nesses sentimentos... Ela encontra-se...

...

Por que essa incompreensão de palavras que me fazem pensar me movem de tal forma a me fazer andar de tal modo a me fazer viver de tal coisa que me fez... Tal vida não se compara a tudo isso que tenho vivido, mas que loucura a minha, essas coisas que não fazem sentido, na verdade são as que mais expressam sentimentos...