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O coração, essa criatura que de tanta vontade própria faz a gente sentir um monte de coisa, é palpitação, é falta de ar, o escambau. Diaxo, parece que que ver a gente assim, freneticamente apaixonados e às vezes torturados pelas dúvidas...

Que de tanto esperar
O coração sufocou
Tão depressa
Retornou à superfície
Não estancou
Ele foi respirar
Já tão cansado ti
Ele foi navegar

Ouvindo ao longe
O próprio som
Sentindo onde
Sem nenhum tom

Que de tanto respirar
Ele suportou
Às batidas de si
Ele retornou
De tanto sufocar
Ele estagnou
Procurando agora
Seu novo amor

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Encontra-se

Encontra-se nessa pele de pura inspiração um corpo que dá moldes à imaginação e que quer dar asas à sua vida e voar... E sentir a brisa lá de cima... E seguir amando e sonhando... Ela segue, sim, ela segue... Reinando em um mundo criado e agora encrustado em si. Encontra-se nesse corpo uma alma... Uma alma que sonha e que liberta-se de medos a cada segundo que se passa... E liberta-se sem medo, a cada vento que sopra... E liberta-se, liberta-se... Encontra-se nessa alma, sentimentos... Esses que a guiam, que mostram metade do caminho, esperando que ela encontre a outra metade sozinha... Encontra-se nesses sentimentos... Ela encontra-se...

...

Por que essa incompreensão de palavras que me fazem pensar me movem de tal forma a me fazer andar de tal modo a me fazer viver de tal coisa que me fez... Tal vida não se compara a tudo isso que tenho vivido, mas que loucura a minha, essas coisas que não fazem sentido, na verdade são as que mais expressam sentimentos...