E me faço que faço poesia só pra sair do marasmo. Poetisa que às vezes não se suporta, poesia que não me suporta, não comporta todos os sentimentos. Poetisa que se faz, que se monta, se remonta, que inventa, reinventa. E digo que faço poesia e se é, talvez, não sei... E me faço e disfarço em poesia...
Encontra-se nessa pele de pura inspiração um corpo que dá moldes à imaginação e que quer dar asas à sua vida e voar... E sentir a brisa lá de cima... E seguir amando e sonhando... Ela segue, sim, ela segue... Reinando em um mundo criado e agora encrustado em si. Encontra-se nesse corpo uma alma... Uma alma que sonha e que liberta-se de medos a cada segundo que se passa... E liberta-se sem medo, a cada vento que sopra... E liberta-se, liberta-se... Encontra-se nessa alma, sentimentos... Esses que a guiam, que mostram metade do caminho, esperando que ela encontre a outra metade sozinha... Encontra-se nesses sentimentos... Ela encontra-se...
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