Pular para o conteúdo principal

Domingo...

Insustentáveis horas dessa manhã ociosa, preguiçosa
Preguiça que vem toma o corpo, lambe a alma
Alma que voa e repousa sob o sol
Sol escaldante que derrete minhas ideias
Ideias sem idioma, nacionalidade, esse pouco de mim
O eu que vaga por aí carregada pelo vento
O vento que sopra agonias de terras distantes
Distância que leva as cartas que não foram escritas
Os escritos que nos levaram a delirar
Delírios que só vem à noite e se é noite já toma conta de ti
A noite calma e constante, mutações da bela do luar
O luar que acalma o coração dos amantes
Amantes que deixam a chuva vir molhar
A chuva que lava o corpo, devora a alma
É calma que vem pra demorar...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Altos e baixos

A casa era cheia de altos e baixos Haviam muros altos Pensamentos baixos Haviam portas altas Coragem baixa Havia Tvs altas, nas alturas Voz baixa Havia camas altas Corpo baixo Os altos daquela casa, gritavam Os baixos, sussurravam Até que os baixos da casa não quiseram mais sussurrar E quando começaram a gritar Teve choro Teve sentimento Teve lamentação e arrependimento Teve cura...

Escritos...

Escreve na pele, para que não esqueças mais tarde de todas as palavras que te vieram a mente, em momento de êxtase ou calma. Tuas palavras vindas de tua alma tem profundidade avassaladora, e tu o sabes, sabes do poder de teu olhar, do poder de teus escritos, sabes que é capaz de fazer apaixonar por ti, aquela a quem queres. Escreve na pele se te falta papel, escreve com sangue, cicatrizes se te falta caneta. Escreve em mim a cada dia teus sentimentos vindos de teu belo ser. Escrevemos na história de nós o que ninguém é capaz de entender...