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Oi...

Oi
Eis aqui alguém
Oi
Eu sei que você tá aí, lendo e sentindo e sendo
Tudo bem não estar bem
Tudo bem transbordar as lágrimas
Tudo bem...
Tudo bem se permitir ter sentimentos
Tudo bem não ser constante
Tá tudo bem? Não, nem sempre tá
É verdade
A gente sente muita coisa
Talvez por que dentro bate um coração que pulsa de acordo com o que a gente sente
E tudo bem sentir com ou sem intensidade
Nem sempre tá tudo bem
Você vai me escutar se eu disser que não tá tudo bem?
Você vai querer ver minhas lágrimas?
Nem sempre tá tudo bem...
Por que a gente não é máquina
A gente não tem óleo correndo pelas veias
É sangue
Tem carne e osso aqui nesse corpo
Tem sentimento... Muito sentimento
Às vezes tem ansiedade
Às vezes tem ira
Às vezes tem mansidão
Às vezes tem alegria
Às vezes tem necessidade de ser ouvida
Às vezes tem necessidade de calar e ouvir
Às vezes tem medo...
Oi
Eis aqui alguém
Alguém que ama... Que odeia... Que perdoa... Que chora... Que ri...
Eu sei que você tá aí, lendo e sentindo e sendo... também...

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Entre ruas e poesias

Como se já não fizessem canções de amor do outro lado da rua ventania Correndo pra não andar pra trás Poesias de amor ou não Será que tanto faz? Vivendo atrás de utopias De amar entre coisas vadias Carros em avenidas Ruas coloridas de encanto Paixões na escadaria Nosso eterno espanto Olhando o barco se afastar Remando com as mãos Pra quem sabe um dia chegar E nunca mais se ausentar Do amor que ali está Vivendo entre ruas e poesias Paixões cheias de fantasias Ilusões não cabem aqui

Poeta

Você, tão poeta e tão menino Com suas certezas e medos Incertezas reprimidas E sua vida tão mal ouvida Tuas poesias tão frágeis Teus olhares tão transparentes Tua água transbordando o copo Tua vida a insaciedade Insanidade tua de cada dia Beleza rara tão aplaudida Poeta homem Ontem menino Hoje não é tarde demais para se entender