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Poeta

Você, tão poeta e tão menino
Com suas certezas e medos
Incertezas reprimidas
E sua vida tão mal ouvida

Tuas poesias tão frágeis
Teus olhares tão transparentes
Tua água transbordando o copo
Tua vida a insaciedade

Insanidade tua de cada dia
Beleza rara tão aplaudida
Poeta homem
Ontem menino
Hoje não é tarde demais para se entender

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Entre ruas e poesias

Como se já não fizessem canções de amor do outro lado da rua ventania Correndo pra não andar pra trás Poesias de amor ou não Será que tanto faz? Vivendo atrás de utopias De amar entre coisas vadias Carros em avenidas Ruas coloridas de encanto Paixões na escadaria Nosso eterno espanto Olhando o barco se afastar Remando com as mãos Pra quem sabe um dia chegar E nunca mais se ausentar Do amor que ali está Vivendo entre ruas e poesias Paixões cheias de fantasias Ilusões não cabem aqui