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Mudar...

Eram talvez 6 da manhã quando de súbito veio aquela ideia de levantar e não ser mais eu, digo, não ser mais aquela que há tanto tempo eu conhecia, aquela que nada a nada fazia. Era talvez um dia frio, que seria de monotonia, domingo talvez, acho que chovia, é, chovia lágrimas do céu. Ao longe uma música chata, os olhos fechados, a mente atenta, os ouvidos em alerta, o cheiro de café e o toque suave do lençol e por dentro a vontade sem força de levantar e já não ser mais eu, talvez metamorfosear, talvez flexibilizar a vida corrida. Era um domingo, de música chata ao fundo, de cheiro de orvalho e café. Eu ainda era a mesma.

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Encontra-se

Encontra-se nessa pele de pura inspiração um corpo que dá moldes à imaginação e que quer dar asas à sua vida e voar... E sentir a brisa lá de cima... E seguir amando e sonhando... Ela segue, sim, ela segue... Reinando em um mundo criado e agora encrustado em si. Encontra-se nesse corpo uma alma... Uma alma que sonha e que liberta-se de medos a cada segundo que se passa... E liberta-se sem medo, a cada vento que sopra... E liberta-se, liberta-se... Encontra-se nessa alma, sentimentos... Esses que a guiam, que mostram metade do caminho, esperando que ela encontre a outra metade sozinha... Encontra-se nesses sentimentos... Ela encontra-se...

...

Por que essa incompreensão de palavras que me fazem pensar me movem de tal forma a me fazer andar de tal modo a me fazer viver de tal coisa que me fez... Tal vida não se compara a tudo isso que tenho vivido, mas que loucura a minha, essas coisas que não fazem sentido, na verdade são as que mais expressam sentimentos...