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Sem rimas e sorria...

E assim, sem rimas, nem bajulações, nasceu a primeira escrita. Escrevia sobre tudo, sobre o sol, sobre a noite, sobre o dia e de repente se via em meio a rimas. Assim, escrevia novamente, dizendo a si mesma que nunca mais haveria de rimar, nem que fosse a última coisa que fizesse, e sorria. Desesperadamente tentando livrar-se das loucuras, escrevia, terminava, lia e sorria. E de novo, se via em meio a rimas, olhava-se no espelho, admirava suas meninas e timidamente sorria. E assim, em meio a fugas, escrevia sobre si, sobre a sua poesia, cheia de rimas, totalmente sem rimas, e enchia-se de versos tortos de si, cheios de si, cheios de graça, e sorria. Sua vida era isso, sorrir. Sua vida era aquilo, angústia. Sua vida estava ali, esperando-a. Sua vida era um misto de tudo, enrolado em preguiça.

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