Mas e se todos os questionamentos fossem respondidos, o que aconteceria? O caos? Não mais existiriam perguntas? Ai, utopia de todos os belos dias de insônia, quando não se quer perguntar ou não se quer saber de nada! Que nada exista! Que nada resista! Que as palavras que residem no caos da mente se desfaçam com o término dessa constante, que são as perguntas e respostas intermináveis. E de nós não sobra mais nada, senão as perguntas em torno de se as perguntas um dia chegassem a inexistir.
Como se já não fizessem canções de amor do outro lado da rua ventania Correndo pra não andar pra trás Poesias de amor ou não Será que tanto faz? Vivendo atrás de utopias De amar entre coisas vadias Carros em avenidas Ruas coloridas de encanto Paixões na escadaria Nosso eterno espanto Olhando o barco se afastar Remando com as mãos Pra quem sabe um dia chegar E nunca mais se ausentar Do amor que ali está Vivendo entre ruas e poesias Paixões cheias de fantasias Ilusões não cabem aqui
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