Mas e se todos os questionamentos fossem respondidos, o que aconteceria? O caos? Não mais existiriam perguntas? Ai, utopia de todos os belos dias de insônia, quando não se quer perguntar ou não se quer saber de nada! Que nada exista! Que nada resista! Que as palavras que residem no caos da mente se desfaçam com o término dessa constante, que são as perguntas e respostas intermináveis. E de nós não sobra mais nada, senão as perguntas em torno de se as perguntas um dia chegassem a inexistir.
A casa era cheia de altos e baixos Haviam muros altos Pensamentos baixos Haviam portas altas Coragem baixa Havia Tvs altas, nas alturas Voz baixa Havia camas altas Corpo baixo Os altos daquela casa, gritavam Os baixos, sussurravam Até que os baixos da casa não quiseram mais sussurrar E quando começaram a gritar Teve choro Teve sentimento Teve lamentação e arrependimento Teve cura...
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