Se de minhas mãos que escrevem, vazasse todo o meu sentimento, nunca estaria eu exaurida dessa rotina tão associada à minha vida. Escrever dá sentido à vida, dá sentido aos sentidos que exponho. Digitar palavras, esculpir sentimentos tão inaptos a inexistirem. Escrever o que a alma anseia, pede, o que o coração aflito sente, o que a mente já quase esgotada faz escorrer. Se de minhas mãos saíssem mais palavras, ainda assim não estaria eu esgotada dessa arte que é escrever. O poeta nunca se cansa, e acho eu que nunca alcança o topo, ele está sim, em constante escalada.
A casa era cheia de altos e baixos Haviam muros altos Pensamentos baixos Haviam portas altas Coragem baixa Havia Tvs altas, nas alturas Voz baixa Havia camas altas Corpo baixo Os altos daquela casa, gritavam Os baixos, sussurravam Até que os baixos da casa não quiseram mais sussurrar E quando começaram a gritar Teve choro Teve sentimento Teve lamentação e arrependimento Teve cura...
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