Se de minhas mãos que escrevem, vazasse todo o meu sentimento, nunca estaria eu exaurida dessa rotina tão associada à minha vida. Escrever dá sentido à vida, dá sentido aos sentidos que exponho. Digitar palavras, esculpir sentimentos tão inaptos a inexistirem. Escrever o que a alma anseia, pede, o que o coração aflito sente, o que a mente já quase esgotada faz escorrer. Se de minhas mãos saíssem mais palavras, ainda assim não estaria eu esgotada dessa arte que é escrever. O poeta nunca se cansa, e acho eu que nunca alcança o topo, ele está sim, em constante escalada.
Encontra-se nessa pele de pura inspiração um corpo que dá moldes à imaginação e que quer dar asas à sua vida e voar... E sentir a brisa lá de cima... E seguir amando e sonhando... Ela segue, sim, ela segue... Reinando em um mundo criado e agora encrustado em si. Encontra-se nesse corpo uma alma... Uma alma que sonha e que liberta-se de medos a cada segundo que se passa... E liberta-se sem medo, a cada vento que sopra... E liberta-se, liberta-se... Encontra-se nessa alma, sentimentos... Esses que a guiam, que mostram metade do caminho, esperando que ela encontre a outra metade sozinha... Encontra-se nesses sentimentos... Ela encontra-se...
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