Dou-me prazer à medida que pego a caneta,
o lápis e saem garranchos à serem decifrados mais tarde
Digito aquilo que virá à ser meu mais
novo xodó ou o mais novo ódio
Pinto as paredes de meu quarto e os
desenhos são poesia no meio de minha única poesia escrita na parede
E minhas fotografias são poesias, é meu
olhar às vezes distorcido pela sobriedade, às vezes distorcido pela natureza
que é
E as músicas que escrevo são poesias que
vem encher meus ouvidos
E as poesias que canto são sons que
entoo para ouví-las uma vez mais
E as crônicas, os contos, tudo é poesia
E a poesia, bem, a poesia é tudo, tenha
rima, cor, ou não...
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