Ela vaga por uma rua chamada recomeço. Lá não encontra ninguém
conhecido, anda mais alguns passos e entra numa rua onde já vislumbra
rostos de formas conhecidas, de muitas contorções sofridas. As suas formas. Corre em direção oposta e esbarra em uma criança chorosa. Ela se reconhece! Chora e corre novamente, dá de frente com uma jovem escondida. De novo se reconhece! Corre para se esconder. E escondida encontra uma mulher. Essa chora, se esconde, sofre. E ela novamente se vê. E decide não mais correr, se esconder, chorar e sabe que sofrer é apenas consequência de algo. Ela anda firme por uma rua chamada recomeço.
Como se já não fizessem canções de amor do outro lado da rua ventania Correndo pra não andar pra trás Poesias de amor ou não Será que tanto faz? Vivendo atrás de utopias De amar entre coisas vadias Carros em avenidas Ruas coloridas de encanto Paixões na escadaria Nosso eterno espanto Olhando o barco se afastar Remando com as mãos Pra quem sabe um dia chegar E nunca mais se ausentar Do amor que ali está Vivendo entre ruas e poesias Paixões cheias de fantasias Ilusões não cabem aqui
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