Pular para o conteúdo principal

Recomeço.


Ela vaga por uma rua chamada recomeço. Lá não encontra ninguém conhecido, anda mais alguns passos e entra numa rua onde já vislumbra rostos de formas conhecidas, de muitas contorções sofridas. As suas formas. Corre em direção oposta e esbarra em uma criança chorosa. Ela se reconhece! Chora e corre novamente, dá de frente com uma jovem escondida. De novo se reconhece! Corre para se esconder. E escondida encontra uma mulher. Essa chora, se esconde, sofre. E ela novamente se vê. E decide não mais correr, se esconder, chorar e sabe que sofrer é apenas consequência de algo. Ela anda firme por uma rua chamada recomeço.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Entre ruas e poesias

Como se já não fizessem canções de amor do outro lado da rua ventania Correndo pra não andar pra trás Poesias de amor ou não Será que tanto faz? Vivendo atrás de utopias De amar entre coisas vadias Carros em avenidas Ruas coloridas de encanto Paixões na escadaria Nosso eterno espanto Olhando o barco se afastar Remando com as mãos Pra quem sabe um dia chegar E nunca mais se ausentar Do amor que ali está Vivendo entre ruas e poesias Paixões cheias de fantasias Ilusões não cabem aqui

Poeta

Você, tão poeta e tão menino Com suas certezas e medos Incertezas reprimidas E sua vida tão mal ouvida Tuas poesias tão frágeis Teus olhares tão transparentes Tua água transbordando o copo Tua vida a insaciedade Insanidade tua de cada dia Beleza rara tão aplaudida Poeta homem Ontem menino Hoje não é tarde demais para se entender