Ela vaga por uma rua chamada recomeço. Lá não encontra ninguém
conhecido, anda mais alguns passos e entra numa rua onde já vislumbra
rostos de formas conhecidas, de muitas contorções sofridas. As suas formas. Corre em direção oposta e esbarra em uma criança chorosa. Ela se reconhece! Chora e corre novamente, dá de frente com uma jovem escondida. De novo se reconhece! Corre para se esconder. E escondida encontra uma mulher. Essa chora, se esconde, sofre. E ela novamente se vê. E decide não mais correr, se esconder, chorar e sabe que sofrer é apenas consequência de algo. Ela anda firme por uma rua chamada recomeço.
A casa era cheia de altos e baixos Haviam muros altos Pensamentos baixos Haviam portas altas Coragem baixa Havia Tvs altas, nas alturas Voz baixa Havia camas altas Corpo baixo Os altos daquela casa, gritavam Os baixos, sussurravam Até que os baixos da casa não quiseram mais sussurrar E quando começaram a gritar Teve choro Teve sentimento Teve lamentação e arrependimento Teve cura...
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