Pular para o conteúdo principal

Querer...

Seu guarda-chuva me aguarda
Debaixo daquela chuva aguada
Mas eu não vou
Eu quero me molhar
Olhar os sorrisos mortos
E eles não me fazem suspirar
Esses olhares que de tão mortos
Só me fazem acreditar
Eu não sou daqui
Eu não sou dalí
Eu não sou de nenhum lugar
De onde seria um coração que não se aquieta onde está
Mas tem medo de caminhar?

Talvez não saiba o que querer
Sabendo onde está
Os olhares que amedrontam
Fazem respirar
Num canto sombrio
Dia nublado
Sol à meio brilho
Um dia fora um dia assim tão calado

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Entre ruas e poesias

Como se já não fizessem canções de amor do outro lado da rua ventania Correndo pra não andar pra trás Poesias de amor ou não Será que tanto faz? Vivendo atrás de utopias De amar entre coisas vadias Carros em avenidas Ruas coloridas de encanto Paixões na escadaria Nosso eterno espanto Olhando o barco se afastar Remando com as mãos Pra quem sabe um dia chegar E nunca mais se ausentar Do amor que ali está Vivendo entre ruas e poesias Paixões cheias de fantasias Ilusões não cabem aqui

Poeta

Você, tão poeta e tão menino Com suas certezas e medos Incertezas reprimidas E sua vida tão mal ouvida Tuas poesias tão frágeis Teus olhares tão transparentes Tua água transbordando o copo Tua vida a insaciedade Insanidade tua de cada dia Beleza rara tão aplaudida Poeta homem Ontem menino Hoje não é tarde demais para se entender