Conto a verdade ou apenas um conto para fantasiá-la. Jogo-me de um abismo para encontrar, quem sabe uma maneira de me fantasiar de ar. Desaparecida utopia. Aparecida em sonhos seus de outrora. Sonhar com o que irá acontecer. Premonição premeditada de ilusão cultuada. Sons de água, estou sob ela. Afogada até o pescoço. Mergulhada. E conto a verdade para melhor fantasiá-la de uma disritmia acentuada.
A casa era cheia de altos e baixos Haviam muros altos Pensamentos baixos Haviam portas altas Coragem baixa Havia Tvs altas, nas alturas Voz baixa Havia camas altas Corpo baixo Os altos daquela casa, gritavam Os baixos, sussurravam Até que os baixos da casa não quiseram mais sussurrar E quando começaram a gritar Teve choro Teve sentimento Teve lamentação e arrependimento Teve cura...
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