Conto a verdade ou apenas um conto para fantasiá-la. Jogo-me de um abismo para encontrar, quem sabe uma maneira de me fantasiar de ar. Desaparecida utopia. Aparecida em sonhos seus de outrora. Sonhar com o que irá acontecer. Premonição premeditada de ilusão cultuada. Sons de água, estou sob ela. Afogada até o pescoço. Mergulhada. E conto a verdade para melhor fantasiá-la de uma disritmia acentuada.
Como se já não fizessem canções de amor do outro lado da rua ventania Correndo pra não andar pra trás Poesias de amor ou não Será que tanto faz? Vivendo atrás de utopias De amar entre coisas vadias Carros em avenidas Ruas coloridas de encanto Paixões na escadaria Nosso eterno espanto Olhando o barco se afastar Remando com as mãos Pra quem sabe um dia chegar E nunca mais se ausentar Do amor que ali está Vivendo entre ruas e poesias Paixões cheias de fantasias Ilusões não cabem aqui
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