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As minhas...

E então, eu que sou ruim de dar títulos aos meus escritos, às minhas poesias(?), fico pensando, pensando... o que fazer, o que falar, o que temer, o que gostar... Tudo se mistura na minha cabeça miúda, nos meus pensamentos muitos, no silêncio que gosto de escutar, nos gritos que ainda tenho por dar... Penso em tudo que me faz ter raiva, em tudo que me faz feliz e até infeliz... Em tudo que me dá saudade, que me arde de felicidade... Em palavras muitas que se desconectam ao fim, do começo de meus escritos. E fico sem entender, sem me entender, já entendendo desde já. E faço de títulos um sem fim de desabafos, desengasgos, sem que eles sejam necessariamente o que são ou o que serão, o que não são. Viver entre enredos de fantasias ou melhor reino de utopias, não vivo entre esses enredos, mas vivo neles sem me distanciar do que se diz ser realidade e já se acabam por aqui as palavras, se acabam por aqui as ideias, se deixam por aqui as coisas abobalhadas...

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Altos e baixos

A casa era cheia de altos e baixos Haviam muros altos Pensamentos baixos Haviam portas altas Coragem baixa Havia Tvs altas, nas alturas Voz baixa Havia camas altas Corpo baixo Os altos daquela casa, gritavam Os baixos, sussurravam Até que os baixos da casa não quiseram mais sussurrar E quando começaram a gritar Teve choro Teve sentimento Teve lamentação e arrependimento Teve cura...

Escritos...

Escreve na pele, para que não esqueças mais tarde de todas as palavras que te vieram a mente, em momento de êxtase ou calma. Tuas palavras vindas de tua alma tem profundidade avassaladora, e tu o sabes, sabes do poder de teu olhar, do poder de teus escritos, sabes que é capaz de fazer apaixonar por ti, aquela a quem queres. Escreve na pele se te falta papel, escreve com sangue, cicatrizes se te falta caneta. Escreve em mim a cada dia teus sentimentos vindos de teu belo ser. Escrevemos na história de nós o que ninguém é capaz de entender...