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As minhas...

E então, eu que sou ruim de dar títulos aos meus escritos, às minhas poesias(?), fico pensando, pensando... o que fazer, o que falar, o que temer, o que gostar... Tudo se mistura na minha cabeça miúda, nos meus pensamentos muitos, no silêncio que gosto de escutar, nos gritos que ainda tenho por dar... Penso em tudo que me faz ter raiva, em tudo que me faz feliz e até infeliz... Em tudo que me dá saudade, que me arde de felicidade... Em palavras muitas que se desconectam ao fim, do começo de meus escritos. E fico sem entender, sem me entender, já entendendo desde já. E faço de títulos um sem fim de desabafos, desengasgos, sem que eles sejam necessariamente o que são ou o que serão, o que não são. Viver entre enredos de fantasias ou melhor reino de utopias, não vivo entre esses enredos, mas vivo neles sem me distanciar do que se diz ser realidade e já se acabam por aqui as palavras, se acabam por aqui as ideias, se deixam por aqui as coisas abobalhadas...

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Entre ruas e poesias

Como se já não fizessem canções de amor do outro lado da rua ventania Correndo pra não andar pra trás Poesias de amor ou não Será que tanto faz? Vivendo atrás de utopias De amar entre coisas vadias Carros em avenidas Ruas coloridas de encanto Paixões na escadaria Nosso eterno espanto Olhando o barco se afastar Remando com as mãos Pra quem sabe um dia chegar E nunca mais se ausentar Do amor que ali está Vivendo entre ruas e poesias Paixões cheias de fantasias Ilusões não cabem aqui

Poeta

Você, tão poeta e tão menino Com suas certezas e medos Incertezas reprimidas E sua vida tão mal ouvida Tuas poesias tão frágeis Teus olhares tão transparentes Tua água transbordando o copo Tua vida a insaciedade Insanidade tua de cada dia Beleza rara tão aplaudida Poeta homem Ontem menino Hoje não é tarde demais para se entender