Alongando-se, inventando palavras pra esse instante não acabar, mas ele acaba... Acaba no instante em que outro começa e termina e assim infinitamente o tempo gira e leva com ele todos os instantes... Instantâneos e enormes de significância. Fingindo que termina, que começa, que pausa... Continuidade, e não é fita de Moebius, não tem formigas cíclicas, tem pés que correm em todas as direções na areia... E no instante que pisa no mar, já é outro instante e nunca se repete e continuamos os delongamentos afim de que não acabe o momento que nunca acaba...Acaba? Não acaba! Acaba! Tem resposta isso? se as cabeças são muitas, se as ideias voam, se as mentes abraçam a liberdade que é delas... Meu instante se traduz, não se reduz, não se traduz... O instante é pra sempre até que o sempre se separe do instante...
Encontra-se nessa pele de pura inspiração um corpo que dá moldes à imaginação e que quer dar asas à sua vida e voar... E sentir a brisa lá de cima... E seguir amando e sonhando... Ela segue, sim, ela segue... Reinando em um mundo criado e agora encrustado em si. Encontra-se nesse corpo uma alma... Uma alma que sonha e que liberta-se de medos a cada segundo que se passa... E liberta-se sem medo, a cada vento que sopra... E liberta-se, liberta-se... Encontra-se nessa alma, sentimentos... Esses que a guiam, que mostram metade do caminho, esperando que ela encontre a outra metade sozinha... Encontra-se nesses sentimentos... Ela encontra-se...
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