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Alongando-se, inventando palavras pra esse instante não acabar, mas ele acaba... Acaba no instante em que outro começa e termina e assim infinitamente o tempo gira e leva com ele todos os instantes... Instantâneos e enormes de significância. Fingindo que termina, que começa, que pausa... Continuidade, e não é fita de Moebius, não tem formigas cíclicas, tem pés que correm em todas as direções na areia... E no instante que pisa no mar, já é outro instante e nunca se repete e continuamos os delongamentos afim de que não acabe o momento que nunca acaba...Acaba? Não acaba! Acaba! Tem resposta isso? se as cabeças são muitas, se as ideias voam, se as mentes abraçam a liberdade que é delas... Meu instante se traduz, não se reduz, não se traduz... O instante é pra sempre até que o sempre se separe do instante...

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Altos e baixos

A casa era cheia de altos e baixos Haviam muros altos Pensamentos baixos Haviam portas altas Coragem baixa Havia Tvs altas, nas alturas Voz baixa Havia camas altas Corpo baixo Os altos daquela casa, gritavam Os baixos, sussurravam Até que os baixos da casa não quiseram mais sussurrar E quando começaram a gritar Teve choro Teve sentimento Teve lamentação e arrependimento Teve cura...

Escritos...

Escreve na pele, para que não esqueças mais tarde de todas as palavras que te vieram a mente, em momento de êxtase ou calma. Tuas palavras vindas de tua alma tem profundidade avassaladora, e tu o sabes, sabes do poder de teu olhar, do poder de teus escritos, sabes que é capaz de fazer apaixonar por ti, aquela a quem queres. Escreve na pele se te falta papel, escreve com sangue, cicatrizes se te falta caneta. Escreve em mim a cada dia teus sentimentos vindos de teu belo ser. Escrevemos na história de nós o que ninguém é capaz de entender...