Alongando-se, inventando palavras pra esse instante não acabar, mas ele acaba... Acaba no instante em que outro começa e termina e assim infinitamente o tempo gira e leva com ele todos os instantes... Instantâneos e enormes de significância. Fingindo que termina, que começa, que pausa... Continuidade, e não é fita de Moebius, não tem formigas cíclicas, tem pés que correm em todas as direções na areia... E no instante que pisa no mar, já é outro instante e nunca se repete e continuamos os delongamentos afim de que não acabe o momento que nunca acaba...Acaba? Não acaba! Acaba! Tem resposta isso? se as cabeças são muitas, se as ideias voam, se as mentes abraçam a liberdade que é delas... Meu instante se traduz, não se reduz, não se traduz... O instante é pra sempre até que o sempre se separe do instante...
Oi Eis aqui alguém Oi Eu sei que você tá aí, lendo e sentindo e sendo Tudo bem não estar bem Tudo bem transbordar as lágrimas Tudo bem... Tudo bem se permitir ter sentimentos Tudo bem não ser constante Tá tudo bem? Não, nem sempre tá É verdade A gente sente muita coisa Talvez por que dentro bate um coração que pulsa de acordo com o que a gente sente E tudo bem sentir com ou sem intensidade Nem sempre tá tudo bem Você vai me escutar se eu disser que não tá tudo bem? Você vai querer ver minhas lágrimas? Nem sempre tá tudo bem... Por que a gente não é máquina A gente não tem óleo correndo pelas veias É sangue Tem carne e osso aqui nesse corpo Tem sentimento... Muito sentimento Às vezes tem ansiedade Às vezes tem ira Às vezes tem mansidão Às vezes tem alegria Às vezes tem necessidade de ser ouvida Às vezes tem necessidade de calar e ouvir Às vezes tem medo... Oi Eis aqui alguém Alguém que ama... Que odeia... Que perdoa... Que chora... Que ri... Eu sei que v
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