Foram longas aquelas férias do verão de 1988.
O sol queimava os telhados, as jovens saiam de suas casas com roupas diminutas, as senhoras ardiam em febre imaginária, os homens aproveitavam para por suas boas perversões em dia, as crianças corriam atrás do caminhão de sorvete, brincavam o dia todo de pipa, bila, bola, peão e o que mais fosse.
Os amantes ardiam envoltos em suas paixões, na cama embolavam-se, amavam-se.
Foram longas as conversas no verão de 1988.
Cadeiras na calçada, confabulações em plena madrugada.
Gritos, uivos. Crianças...
Foram pesadas as brigas daquele verão.
Mas disso ninguém nunca se lembrava.
E sem fim, foi lindo o verão de 1988.
Foram longas as conversas no verão de 1988.
Cadeiras na calçada, confabulações em plena madrugada.
Gritos, uivos. Crianças...
Foram pesadas as brigas daquele verão.
Mas disso ninguém nunca se lembrava.
E sem fim, foi lindo o verão de 1988.
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