Quando foram embora os primeiros rastros de pura sanidade, ele foi à rua, deu sinal ao primeiro ônibus que passou e foi. Para onde ele foi o que havia no caminho eram rosas, pedras, caminhos estranhos à ele, ele que só pensava em si, ele que pensava em sentar e assistir o mundo girar, a bola rolar, o sangue escorrer e o nada engolir. E no primeiro momento em que surgiram resquícios de que ele estaria "variando", ele quase não pôde suportar. As palavas que ele falava surtiam um efeito aflito no corpo dela, e ela não quis mais sair dali, mas ele...ele não queria que ela estivesse ali. Seria vergonhoso à um homem não estar firme diante de uma mulher, dessa mulher. E ele voltou de sua longa viagem, essa que o inquietou por dias e dias.E ele quis ir outra vez, experimentar o mundo através de sua viagem, e foi. Voltou três dias depois sem dar a explicação que não era necessária, ela estava satisfeita, era o que bastava.
E isso ocorreu ainda por mais três, quatro anos talvez e ela ainda contemplava o belo que era vê-lo ir viajar. E chegou o dia em que ela se foi, ela foi, ele ficou.
Parou e sentou, voltou a si, assistia a vida penar, o mundo girar, o sangue correr feito correnteza, os corpos jogarem-se contra a parede, a ave na direção do sol e pôde enfim dormir depois de tudo o que pensara viver.
Parou e sentou, voltou a si, assistia a vida penar, o mundo girar, o sangue correr feito correnteza, os corpos jogarem-se contra a parede, a ave na direção do sol e pôde enfim dormir depois de tudo o que pensara viver.
lindo.. continua assim, vou sempre vim dar uma lida no seu blog, (:
ResponderExcluirte seguindo, me segue e comenta lá :*
http://paixoesdalais.blogspot.com.br/
Oi Laís, muitissíssimo obrigada!!!
Excluirtô seguindo lá ok.
Bjus^^