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Os desejos da alma de quem


Os nós desencadeados em nós
São de tanta pureza que inebriam nossa existência
Delicia-se com teu fulgor
Esse que de tão intenso encandeia-me
Seus pedidos de ajuda
Eles já não sabem como atender
Já os teus pedidos de clemência
Os teus ânimos ainda atendem
São de comum senso que o senso já se foi
Daquilo que não se queria fugir
Ela não pode ficar
Seus demônios acariciaram-na  
Seus anjos cativaram-na
Aquilo que é
Aquilo que foi
Lá no fundo de sua realidade
Maravilhada com a dor que habitava
Amanheceu em paz, deitada em chão duro, terra batida, grama verde, pessoas felizes...

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Entre ruas e poesias

Como se já não fizessem canções de amor do outro lado da rua ventania Correndo pra não andar pra trás Poesias de amor ou não Será que tanto faz? Vivendo atrás de utopias De amar entre coisas vadias Carros em avenidas Ruas coloridas de encanto Paixões na escadaria Nosso eterno espanto Olhando o barco se afastar Remando com as mãos Pra quem sabe um dia chegar E nunca mais se ausentar Do amor que ali está Vivendo entre ruas e poesias Paixões cheias de fantasias Ilusões não cabem aqui

Poeta

Você, tão poeta e tão menino Com suas certezas e medos Incertezas reprimidas E sua vida tão mal ouvida Tuas poesias tão frágeis Teus olhares tão transparentes Tua água transbordando o copo Tua vida a insaciedade Insanidade tua de cada dia Beleza rara tão aplaudida Poeta homem Ontem menino Hoje não é tarde demais para se entender