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Grite...

Se vai de longe gritar
É melhor que grite pro mundo te escutar
Essa peça de quebra-cabeça
Encaixando-se no céu de tua boca
Nos lábios onde há o vermelho perfeito
As formas irregulares desses cabelos
Coloridos pelo sol
E olhar que hipnotiza
Perde o equilíbrio e cai nos braços de quem ama
Partidas as metades e encontros achados
E os medinhos, ah esses medinhos
Quem sabe não se vão a partir de agora
Mas, se vai gritar
Inconscientemente sabe que solidão aí não está
Não é preciso isso pra conseguir te achar...

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Entre ruas e poesias

Como se já não fizessem canções de amor do outro lado da rua ventania Correndo pra não andar pra trás Poesias de amor ou não Será que tanto faz? Vivendo atrás de utopias De amar entre coisas vadias Carros em avenidas Ruas coloridas de encanto Paixões na escadaria Nosso eterno espanto Olhando o barco se afastar Remando com as mãos Pra quem sabe um dia chegar E nunca mais se ausentar Do amor que ali está Vivendo entre ruas e poesias Paixões cheias de fantasias Ilusões não cabem aqui

Poeta

Você, tão poeta e tão menino Com suas certezas e medos Incertezas reprimidas E sua vida tão mal ouvida Tuas poesias tão frágeis Teus olhares tão transparentes Tua água transbordando o copo Tua vida a insaciedade Insanidade tua de cada dia Beleza rara tão aplaudida Poeta homem Ontem menino Hoje não é tarde demais para se entender