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As pessoas...

A senhorita de cabelos longos, caminha pela calçada, caminha pela escada do prédio, caminha pelo terraço, debruça-se para ver lá embaixo, dá meia volta e volta para seu lar.
O homem de cabelo grisalho senta-se na cadeira, pega seu livro, folheia-o e lê, lê e cansa e vai passear, passeia, dá meia volta e volta para seu lar.
A mulher cansada lava roupa à beira do rio, canta canções de décadas passadas, pára, respira, dá meia volta e volta para seu lar.
A criança entusiasmada brinca de brincar no meio da rua, pega o carrinho, boneca, bola, balão, a mãe chama, ela dá meia volta e volta para seu lar.
As pessoas tomam suas rotinas, saem das mesmas, dão meia volta e voltam para seu lar...

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Entre ruas e poesias

Como se já não fizessem canções de amor do outro lado da rua ventania Correndo pra não andar pra trás Poesias de amor ou não Será que tanto faz? Vivendo atrás de utopias De amar entre coisas vadias Carros em avenidas Ruas coloridas de encanto Paixões na escadaria Nosso eterno espanto Olhando o barco se afastar Remando com as mãos Pra quem sabe um dia chegar E nunca mais se ausentar Do amor que ali está Vivendo entre ruas e poesias Paixões cheias de fantasias Ilusões não cabem aqui

Poeta

Você, tão poeta e tão menino Com suas certezas e medos Incertezas reprimidas E sua vida tão mal ouvida Tuas poesias tão frágeis Teus olhares tão transparentes Tua água transbordando o copo Tua vida a insaciedade Insanidade tua de cada dia Beleza rara tão aplaudida Poeta homem Ontem menino Hoje não é tarde demais para se entender