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Poetisa...

A poetisa que escreve quase sozinha
Anseia por um pouco de atenção às suas palavras
Ela acha que estão demasiadamente carregadas de algo que ela sabe, mas não queria saber o que é
Ah poetisa, se soubesses o quanto desejas desejar
E diga-me uma coisa
O que é? Pode dizer, posso responder-lhe quase que na velocidade da luz
Nossa, não é preciso tanta pressa
A calma é uma necessidade dela
Calma essa que aborrece alguns
Lerdeza?
Não
É apenas paz
Lezeira?
Não
É apenas distração
Ai mas que palavras são essas meninas
Estou muito confuso agora
Confuso? Não há razão para tanta confusão
Você não percebeu que está sonhando neste momento?
Sonhando? eu? Eu estou muito bem acordado, esse abismo do qual eu caio não pode ser um sonho, e essa calma é apenas a sua paz
Do que você sorri? você vai cair, e não vai ser bom, vamos levante-se agora , me dê as mãos e saiamos desse sonho, já estou cansada, meus dedos doem, minhas mãos doem, o sono toma conta de mim, assim como essas palavras bobas, as quais não consigo parar de pensar e escrever
Okay, vamos sair daqui, vamos dar um mergulho em alto mar. Eu sei, eu sei, você não sabe nadar, sem preocupações, eu te seguro, você ainda tem dúvidas disso, não ouses duvidar.
Tudo bem, vamos...

Comentários

  1. "(...) vamos sair daqui, vamos dar um mergulho em alto mar. Eu sei, eu sei, você não sabe nadar, sem preocupações, eu te seguro, você ainda tem dúvidas disso, não ouses duvidar." Poetisa de olhos esvoaçantes, o mar não pode amedrontar o infinito do seu olhar.

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