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A dois...

No alcance de uma tristeza que me submete por hora, agora...
Em busca de um mistério que me faça lembrar...
Em estado de lembrança que se faz nessa hora...
No momento em que surgiu a disritmia foi achada aquela lembrança que se fez em poesia em meio a um puro devaneio de horas intensas...
Se perdeu na emoção que causou tamanho burbúrio, acalentado por essa intensa forma que o corpo se fez causar, jogado no abismo por sentimental se acusar...
Um abismo repleto de fantasias e cores que se fizeram em lua, noite de prata que me fez sonhar...
Ao relento de um olhar que se deixa perder na trilha do pensamento, que busca infindo a majestade de ondas imensas...
Ondas estas que me levam, que me trazem, que me rodeiam, me encantam, me enlouquecem, que me fazem o ser que sou...
Mergulhado no emblema que me afoga naquelas mesmas lembranças que nesse noturno padecer me faz teu brilho querer...
E acalenta-me com teus olhos me fazendo viajar por entre utopias não utópicas, que nos fazem os seres de tamanha intensidade que somos...
Ah, se soubesse o quanto lua minha sois. Não estaria tão longe do mar de minhas sinceras e solitárias emoções.



                                Por: Andarilhus Fortitudine e Patty R. Cavalcante  

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Poeta

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