E se um pedaço dessa graça me penetrar
Cheia ficarei daquilo que não há de faltar
O riso da alma
O riso da boca
O riso dos olhos
O sorriso dessa graça
E adiante só imagino pessoas loucas, que não são poucas em grau ou quantidade
E mais pra diante delas imagino a intensidade
E nessa intensidade ser devorada
E por essa intensidade ser absorvida
E de minhas erranças ser absolvida
E de minhas lembranças ser querida santa ou desprovida
As lembranças que faltam, que amarram, que se apagam
Desamarrada enfim daquele notável fio invisível
Querer... Querer...Fazer...
Fazer o que se dá no pedaço de telha já quebrado de tanto ser arremessado por toda essa vivacidade
Desaprovada pelos olhos que nada enxergam, retirar-se desse lugar de costumes rotineiros
E assim, enfim
Até que nunca se chegue ao fim...
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